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Procurador fala em banir facções dos estádios
DO RIO
Responsável por denunciar os torcedores presos na Operação Hooligans, o procurador Paulo
Roberto Mello Cunha Júnior admitiu ontem que
pode pedir o afastamento
de duas organizadas dos
estádios com base no Estatuto do Torcedor.
Titular da Promotoria
do Júri de São Gonçalo,
Cunha disse que vai investigar se os presidentes da
Força Jovem do Vasco e da
Torcida Jovem do Flamengo tinham envolvimento
nos crimes cometidos pelos integrantes das organizadas fora das arenas.
""Estamos analisando a
aplicação do estatuto para
ver se os líderes dessas
organizadas se envolveram nesses crimes. Se isso
for comprovado, podemos
pedir o afastamento de toda a torcida por até três
anos. Isso não está descartado", declarou Cunha.
Em julho, uma nova redação do Estatuto do Torcedor entrou em vigor. A
lei endurece a fiscalização
das torcidas organizadas.
Caso um membro da
facção cometa infrações,
toda a associação poderá
ser responsabilizada e
proibida de entrar nos estádios por até três anos.
Com o aumento de policiais nos esquemas de segurança durante os jogos e
a criação do Estatuto do
Torcedor, os integrantes
de organizadas raramente
brigam dentro dos estádios. Ajudados pela internet, eles marcam confrontos para dias que não tenham partidas de futebol.
No dia 24, o vascaíno
Antonio Marcos Alves de
Oliveira, 31, morreu depois
de ser espancado em São
Cristóvão por torcedores
do Fluminense antes
do clássico. O bairro é vizinho ao Maracanã.
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