DA REPORTAGEM LOCAL

O rápido ataque do Santos testará hoje a evolução da defesa do São Paulo, setor mais crítico do clube do Morumbi nos últimos anos.
O confronto entre as duas equipes acontece justamente após os são-paulinos quebrarem uma sequência de sete jogos levando sempre pelo menos um gol.
No último sábado, enfim, o time comandado por Oswaldo de Oliveira conseguiu sair de campo sem ver o adversário balançar a sua rede. Foi na vitória por 3 a 0 diante do Figueirense, no Sul.
"Sabemos que teremos dificuldade [na defesa" contra o Santos por causa da qualidade dos atacantes deles e de sua rapidez", disse Oliveira.
O zagueiro argentino Ameli, que vinha sendo um dos mais criticados pela torcida são-paulina, pede uma atuação ofensiva de seus colegas para evitar problemas no clássico de hoje.
"Uma equipe sempre pode anular a outra taticamente. Não podemos só marcar, temos que procurar jogar, atacar", afirmou o defensor.
Oliveira admite até que seu time tenha de recorrer com frequência às faltas na tentativa de parar os santistas.
Mesmo assim, ele não teme perder jogadores expulsos por causa das infrações.
"Prefiro não comentar isso com os jogadores. Se pedir para eles evitarem os cartões, podem deixar de fazer uma falta necessária."
A indisciplina tem sido um dos maiores problemas do São Paulo. Por causa das suspensões por cartões amarelos, além de contusões, o treinador ainda não conseguiu repetir a mesma escalação em dois jogos consecutivos neste Nacional.
Hoje, ele não tem problemas para escalar o time, mas não repetirá a formação, pois Reinaldo volta após cumprir suspensão.
A equipe entrará em campo repleta de atletas pendurados com dois amarelos. Nessa situação estão Kaká, Ricardinho, Maldonado, Jean, Ameli e Jorginho. (RP)


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