São Paulo, quarta-feira, 16 de outubro de 2002

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Leão escala "Cabeça" e "Lagartixa"

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Entre o meia Diego e o atacante Robinho, destaques do Santos no Brasileiro, o entrosamento ultrapassa o limite dos gramados.
Ambos se tratam por apelidos. "Para mim, Cabeça, para mim", gritava Robinho ao pedir a bola.
Diego, também chamado de "Rabicó" pelo companheiro, afirma que os apelidos acabam se convertendo em arma para confundir os adversários em campo.
"Dá para usar um apelido em cada tempo do jogo, e eles [os rivais] ficam sem saber para quem estamos gritando", explicou o meia, que chama o companheiro de "Lagartixa" e "Panturrilha".
"Ele é folgado assim mesmo, mas o mais importante é que é um excelente jogador e, por causa do entrosamento, nos entendemos muito bem", disse Robinho.
Com relação à parte tática da equipe santista, o técnico Leão decidiu introduzir uma dúvida em relação à armação tática da equipe para a partida de hoje.
Na véspera do clássico e depois de 11 rodadas atuando no esquema 4-4-2, o treinador testou na primeira etapa do coletivo preparatório o 3-5-2, no qual acomodou Preto, André Luis e Alex, que, até então, disputavam as duas vagas de titulares da zaga.
Na última vez em que o Santos atuou com três zagueiros, em agosto, perdeu por 3 a 0 para o Internacional, em Porto Alegre.
Nos 11 jogos seguintes, sempre no 4-4-2, venceu seis, empatou quatro e perdeu um.


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