São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2000

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O PERSONAGEM
De vilão a herói, Roque Jr. dedica gol à seleção

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o ataque ineficiente mais uma vez, um jogador de defesa teve de decidir a partida para o Brasil ontem. Roque Júnior, com um gol aos 48min do segundo tempo, deixou o estádio do Morumbi como o herói do jogo da seleção brasileira.
Na comemoração, o jogador da reserva do Milan, da Itália, mostrou a camisa para a torcida, beijando-a, como se estivesse desabafando pelas vaias que o time sofria naquele momento.
O técnico Emerson Leão elogiou Roque Júnior. ""Todos viam o Roque como um problema a mais, mas ele foi um problema a menos."

Pergunta - A forma como você comemorou o gol foi para provocar a torcida, que havia rasgado bandeiras e estava vaiando o time?
Roque Júnior
- Não. Quando eu jogava no Palmeiras, fiz isso várias vezes. É apenas um jeito de comemorar. Não quis dizer nada.

Pergunta - Qual a sensação de um jogador de defesa decidir uma partida, principalmente porque a zaga era o maior motivo de preocupação antes do jogo?
Roque Júnior
- A sensação foi de alegria. São 18 convocados, 11 jogam, mas somos todos seleção brasileira. Independentemente de quem jogou ou não, toda a seleção está de parabéns. Eu fiz o gol, que é de toda a seleção.

Pergunta - Leão disse que tentava decidir o jogo em um golpe de cabeça quando colocou Adriano no lugar de França, mas isso acabou ocorrendo com uma cabeçada sua.
Roque Júnior
- O Lúcio cabeceou duas bolas. Antes, eu havia cabeceado uma. Foi pouco tempo de treino, mas está de bom tamanho.


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