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São Paulo, domingo, 16 de novembro de 2003

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Meta de empresas é negociar e gerenciar atletas

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais que recuperar o prestígio e a saúde financeira dos clubes, o objetivo de quem assume o futebol é lucrar com venda e gerenciamento da carreira de atletas.
A Ability, por exemplo, que tem 60 jogadores sob contrato, quer fazer da Lusa uma vitrine para poder negociá-los com o exterior -a carreira dos atletas continuaria sendo gerida pela empresa mesmo quando eles deixassem o Brasil. Não à toa a pré-temporada para o Paulista-04 deve ser feita na Turquia, o que gerou protestos da oposição, que afirma não ter tido acesso ao acordo com a Ability.
Na RI Sports Brazil, controladora da Inter de Limeira, o coordenador administrativo Daniele Boaglio tenta negociar jogadores com equipes italianas -o clube do interior receberia entre 10% e 15% do valor da transação.
A mesma coisa faz o UB em Santa Bárbara. O banco levou atletas do União Barbarense para testes em clubes da Suíça. A cada negociação concretizada, o time do interior fica com 15%.
Já em Piracicaba, o empresário Jorge Machado, que controla o XV, tem direito a 80% do valor de venda de cada jogador. (EAR E JCA)


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