São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Cavalheiros

Além de disponibilizar 50% dos ingressos para a torcida do Corinthians no clássico do próximo dia 8, em Presidente Prudente, a diretoria do Palmeiras vai dar uma parte da renda ao clube alvinegro. Pelo regulamento, como mandante, os palmeirenses têm o direito de ficar com todo o dinheiro. Porém entenderam ser justo o adversário levar uma fatia, por causa da participação de sua torcida. Os corintianos vão ficar com menos de 30%, porcentagem que chegou a ser cogitada. Ronaldo pode fazer sua estreia no jogo.





Pacificador. Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, deve procurar nos próximos dias o corintiano Andres Sanchez e o são-paulino Juvenal Juvêncio. Defende que façam as pazes.

Novo lar. O Palmeiras praticamente acertou a contratação de Sérgio do Prado, que por 16 anos foi diretor de futebol remunerado do Santo André. Ele fará papel semelhante no Parque Antarctica. Sua chegada não causará a saída de Toninho Cecílio.

Boas-vindas. A oposição do Santos buscou em Salvador informações sobre o salário que o clube dará a Vagner Mancini, que treinava o Vitória. Ouviu que o time paulista ofereceu-lhe cerca de R$ 160 mil mensais. E já reclama da contratação do técnico.

Mão aberta. Os opositores santistas também souberam que Mancini ganhava R$ 45 mil, mais R$ 3.000 de ajuda de custo para alugar apartamento em Salvador. Avaliam que o Santos não deveria dar mais do que R$ 60 mil.

Ventilador. O Ministério Público do Rio analisa denúncias feitas na imprensa por José Henrique Coelho, ex-vice do Vasco, contra a administração de Dinamite.


Aquecimento. Corintianos e policiais militares começaram a se estranhar na manhã do domingo, antes do confronto no Morumbi. No Bom Retiro, um grupo que cantava músicas agressivas e andava no canto da rua quase foi atropelado por um carro da PM. E teve de desviar de um golpe de cassetete.

Álbum. A prioridade da PM em relação ao confronto no Morumbi é achar o corintiano que, segundo os policiais, disse que mataria um tenente. Tenta achá-lo em fotos de membros de organizadas. Diz que ele fez com que outros 500 cercassem os policiais.

Chá. Antes do caos no Morumbi, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., levou dois britânicos para visitar setores das uniformizadas. Eram Joseph Andrew, membro da federação inglesa, e Martin Raven, cônsul-geral britânico em São Paulo. Discutiam a segurança nas arenas.

Largo. Projeto do Ministério do Esporte para melhorar a segurança nos estádios vai prever que seja definida pela CBF, seguindo normas da Fifa, uma largura mínima nos corredores de circulação dos estádios. O do Morumbi acabou reduzido devido a um muro erguido pelo clube.

Dividida

"Como galinha não tem estádio, não sei onde eles jogarão partidas importantes, a não ser que não estejam pensando na Libertadores"
De KALIL ROCHA ABDALA , diretor jurídico do São Paulo, usando música da torcida para comentar o fato de o Corinthians não querer o Morumbi


Próximo Texto: Saldo do clássico vira jogo de empurra
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.