São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

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Clube afasta fantasma da altitude

DA REPORTAGEM LOCAL

Disputar uma partida acima de 2.000 m do nível do mar deixou de ser uma tortura para o Palmeiras. Apostando na preparação antecipada, o time mais uma vez chegou cedo ao local do jogo.
Enquanto o grupo reserva ficou no Brasil para honrar o compromisso pelo Campeonato Paulista, o elenco titular desembarcou em Quito na última quinta-feira.
A mesma tática havia sido utilizada antes do duelo contra o Real Potosí, nos 3.967 m da cidade boliviana.
Apesar de já ter dito que poucos dias de trabalho não são suficientes para que uma equipe consiga se habituar 100% aos efeitos da altitude, o preparador físico Antônio Mello elogiou a disposição dos jogadores nos treinos.
"O ideal seriam dez dias de adaptação. Mas [seis dias] é um tempo suficiente para reduzir o desconforto causado pela altitude e se adaptar à velocidade da bola, que é muito mais rápida", afirmou.
Os 2.850 m de Quito foram assimilados mais facilmente pelos palmeirenses porque a preparação do jogo contra o Potosí foi feita em Sucre, que tem altitude semelhante.
Ontem, no último treino antes da partida contra a LDU, o técnico Vanderlei Luxemburgo priorizou as cobranças de falta nas laterais. O intuito era preparar o time para a velocidade da bola.
Fora as partes técnica e física, outro cuidado que vem sendo tomado pelo clube é quanto à alimentação.
A nutricionista Patrícia Teixeira é a responsável pelo cardápio servido aos atletas e acompanha de perto o que cada jogador come.
"Evito colocar alimentos com muita gordura saturada, como creme de leite ou frituras. Por outro lado, libero os carboidratos, como banana, tipos diferentes de massa e arroz", afirmou Patrícia.
A nutricionista disse que a quantidade de carne deve ser reduzida por ser um alimento rico em proteína. Isso deixa a digestão mais lenta, o que exige grande esforço do organismo na altitude. (RC)


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