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Clube afasta fantasma da altitude
DA REPORTAGEM LOCAL
Disputar uma partida acima de 2.000 m do nível do
mar deixou de ser uma tortura para o Palmeiras. Apostando na preparação antecipada, o time mais uma vez
chegou cedo ao local do jogo.
Enquanto o grupo reserva
ficou no Brasil para honrar o
compromisso pelo Campeonato Paulista, o elenco titular
desembarcou em Quito na
última quinta-feira.
A mesma tática havia sido
utilizada antes do duelo contra o Real Potosí, nos 3.967 m
da cidade boliviana.
Apesar de já ter dito que
poucos dias de trabalho não
são suficientes para que uma
equipe consiga se habituar
100% aos efeitos da altitude,
o preparador físico Antônio
Mello elogiou a disposição
dos jogadores nos treinos.
"O ideal seriam dez dias de
adaptação. Mas [seis dias] é
um tempo suficiente para reduzir o desconforto causado
pela altitude e se adaptar à
velocidade da bola, que é
muito mais rápida", afirmou.
Os 2.850 m de Quito foram
assimilados mais facilmente
pelos palmeirenses porque a
preparação do jogo contra o
Potosí foi feita em Sucre, que
tem altitude semelhante.
Ontem, no último treino
antes da partida contra a
LDU, o técnico Vanderlei
Luxemburgo priorizou as cobranças de falta nas laterais.
O intuito era preparar o time
para a velocidade da bola.
Fora as partes técnica e física, outro cuidado que vem
sendo tomado pelo clube é
quanto à alimentação.
A nutricionista Patrícia
Teixeira é a responsável pelo
cardápio servido aos atletas e
acompanha de perto o que
cada jogador come.
"Evito colocar alimentos
com muita gordura saturada,
como creme de leite ou frituras. Por outro lado, libero os
carboidratos, como banana,
tipos diferentes de massa e
arroz", afirmou Patrícia.
A nutricionista disse que a
quantidade de carne deve ser
reduzida por ser um alimento rico em proteína. Isso deixa a digestão mais lenta, o
que exige grande esforço do
organismo na altitude.
(RC)
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