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São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 2003

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PAINEL FC

Em campanha
Ricardo Teixeira vai pedir a seus pares hoje na Conmebol uma moção de apoio para homologar o Brasil como candidato único à Copa-2014. Já tem o apoio informal de Nicolás Leoz, presidente da entidade, e do argentino Julio Grondona.

Os concorrentes
Com a atitude, o presidente da CBF tenta minar de vez a intenção de Chile e Equador, que querem dividir o Mundial.

Pauta do dia
Nada de Paulista, pelo menos por hoje. A sede do Corinthians nesta segunda é Assunção. Toda a cúpula do clube viaja ao Paraguai para discutir como será a Copa Sul-Americana.

Briga pelo dinheiro
Depois da análise da proposta da CBF de inchar a Copa Sul-Americana, outra confusão vai começar. Com 12 clubes brasileiros, os que já estavam garantidos avisam: não vão aceitar diminuição de suas cotas.

Plano B
Com sua proposta de reintroduzir o passe para atletas menores de 23 anos rejeitada pelo relator da MP79, a diretoria do Santos estuda acionar Aloizio Mercadante (PT-SP). Quer que a mudança seja feita no Senado.

Carro grande
Paulo Nunes não anda em boa fase. Após defender o Mogi pelo Torneio da Morte, o ex-palmeirense foi para o prédio da namorada, em São Paulo, mas encontrou a vaga em que coloca seu Grand Cherokee ocupado. Irado, provocou confusão na garagem e acordou os vizinhos.

Procura-se vaga
Dispensado do futebol japonês, o atacante Edílson quer porque quer voltar para o Flamengo. Mandou seu procurador contatar a diretoria do clube para pedir uma vaga. O problema será convencer o Cruzeiro, que detém parte de seus direitos federativos, a aceitar.

Ao lado dos corintianos...
Carlos Alberto Parreira ligou para o hotel em que o Corinthians estava concentrado e fez uma reserva para passar o dia da final no mesmo local. Só que na hora do jogo foi diferente. Pediu uma cabine ""neutra" no Morumbi, longe da cúpula corintiana, mas também da são-paulina.

...mas nem tanto
Apesar de se dar muito bem com a diretoria corintiana, Parreira achava que, como técnico da seleção, não ficaria bem assistir à decisão como um torcedor do time do Parque São Jorge. Uma cabine ""neutra", portanto, seria o ideal, raciocinou.

Para ninguém
Anteontem, acompanhado de Zagallo, Parreira já tinha visto à semifinal do Estadual do Rio entre Flamengo e Fluminense. Ficou impressionado com a péssima atuação do Fla, mas mais ainda com o vazio das arquibancadas. ""É a crise", lamentou.

Em baixa
Quem se deu mal com a comissão técnica da seleção foi Júlio César. Ela achou o marido de Suzana Werner muito mal no gol do Fla. Avaliou que ele não rebate bem as bolas e ainda mostrou desequilíbrio emocional no segundo tempo.

Arrocho
Eliminado do Estadual, o Flamengo vai copiar o Botafogo e estabelecer um teto salarial. No rival, ele é de R$ 30 mil. Resta saber de quanto será na Gávea.

É o amor
Logo após conquistar um inédito bronze no Mundial indoor, Maurren Maggi deixou às pressas Birmingham, em direção a Londres. Lá pegaria um vôo para a Malásia. A saltadora foi se encontrar com o namorado, o piloto Antonio Pizzonia, da Jaguar, que irá disputar o GP local da F-1 no próximo domingo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do goleiro Júlio César, do Flamengo, sobre as críticas da diretoria do clube ao lance na derrota para o Flu em que simplesmente abandonou o gol e partiu com tudo para o ataque:
- Não é comigo que eles têm que reclamar. Fiz o que achei certo no momento. Certo ou errado, joguei com o coração e tentei honrar as cores do time.

CONTRA-ATAQUE

Curto e grosso

No final dos anos 70, Carlos Reutemann, piloto de F-1 argentino, era um dos maiores ídolos do esporte do país.
Mas o corredor, que depois de encerrar a carreira tentaria a sorte como político, nem sempre era solícito nas entrevistas.
Seu humor, costumavam dizer os jornalistas, oscilava conforme o dia.
Certa feita, momentos antes da largada de um GP na Argentina, um repórter de uma rádio de Bariloche teve a felicidade de chegar perto dele e conseguir lhe fazer uma pergunta.
Eufórico com a oportunidade, foi logo disparando:
- O que você gostaria de dizer para o ouvinte de Bariloche?
Reutemann, que não devia estar num bom dia e tampouco iniciara sua carreira política, não titubeou na resposta:
- Nada.


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