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Mira corintiana faz a diferença
DA REPORTAGEM LOCAL
A boa pontaria de seu ataque foi
um dos principais trunfos do Corinthians na partida de ontem. Segundo o Datafolha, o time do técnico Geninho acertou 62% de
suas finalizações -foi o melhor
índice obtido pelo clube neste
campeonato. Sua média era de
35,4% de chutes certos a gol.
No primeiro tempo, o Corinthians não teve grande ímpeto
ofensivo. A equipe do Parque São
Jorge chutou apenas três bolas ao
gol de Rogério. No entanto, na
etapa complementar, o ataque corintiano funcionou melhor: foram dez chutes ao gol adversário.
O São Paulo só não levou mais
gols graças a Rogério. Na partida
de ontem, ele praticou cinco defesas, o segundo maior índice obtido pelo goleiro são-paulino no
Estadual-2003.
Mas, se Rogério foi bem, a equipe do Morumbi não soube marcar a principal jogada corintiana,
que acontece pela esquerda, onde
atuam Gil e Kléber. O atacante recebeu 32 bolas durante a partida.
Já o lateral-esquerdo foi acionado
52 vezes, uma marca muito acima
de sua média no Paulista, que é de
36,3 bolas recebidas por jogo.
""Não é novidade para ninguém
que o lado esquerdo deles é mais
forte", lamentava-se Oswaldo de
Oliveira, técnico são-paulino,
após a derrota.
Além dos cinco gols -recorde
na história das finais do Paulista
entre os dois times-, as duas
equipes foram bem na troca de
passes. Somados, Corinthians e
São Paulo acertaram 587 dos 651
passes -índice de 90,2%- e fizeram da primeira partida da final
a de melhor índice de acerto de
passes no campeonato.
(JCA)
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