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São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 2003

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Mira corintiana faz a diferença

DA REPORTAGEM LOCAL

A boa pontaria de seu ataque foi um dos principais trunfos do Corinthians na partida de ontem. Segundo o Datafolha, o time do técnico Geninho acertou 62% de suas finalizações -foi o melhor índice obtido pelo clube neste campeonato. Sua média era de 35,4% de chutes certos a gol.
No primeiro tempo, o Corinthians não teve grande ímpeto ofensivo. A equipe do Parque São Jorge chutou apenas três bolas ao gol de Rogério. No entanto, na etapa complementar, o ataque corintiano funcionou melhor: foram dez chutes ao gol adversário.
O São Paulo só não levou mais gols graças a Rogério. Na partida de ontem, ele praticou cinco defesas, o segundo maior índice obtido pelo goleiro são-paulino no Estadual-2003.
Mas, se Rogério foi bem, a equipe do Morumbi não soube marcar a principal jogada corintiana, que acontece pela esquerda, onde atuam Gil e Kléber. O atacante recebeu 32 bolas durante a partida. Já o lateral-esquerdo foi acionado 52 vezes, uma marca muito acima de sua média no Paulista, que é de 36,3 bolas recebidas por jogo.
""Não é novidade para ninguém que o lado esquerdo deles é mais forte", lamentava-se Oswaldo de Oliveira, técnico são-paulino, após a derrota.
Além dos cinco gols -recorde na história das finais do Paulista entre os dois times-, as duas equipes foram bem na troca de passes. Somados, Corinthians e São Paulo acertaram 587 dos 651 passes -índice de 90,2%- e fizeram da primeira partida da final a de melhor índice de acerto de passes no campeonato. (JCA)


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