DA REPORTAGEM LOCAL

Bastante emocionado, Popó repetiu depois do combate em Chicago que dedicava a vitória aos pais, Niljalma Ferreira Jones, morto no fim de 2002, e Zuleica Freitas, que aniversariou no dia 12. Também após a luta conversou por telefone com a mãe.
Durante a teleconferência com a imprensa internacional na última semana, depois de ter sido provocado pelo treinador de Juan Carlos Ramirez, Popó aconselhou o desafiante a correr, pois iria dedicar a vitória ao pai e que por isso a mão estaria "mais pesada do que nunca". ""Este está sendo um período difícil para mim e minha família. Meu pai morreu há alguns meses e todos sentimos muito sua falta. Eu o amava muito", disse.
Tal foi a ênfase que Popó dirigiu à questão, que alguns jornais, entre eles o ""USA Today", destacaram o fato na cobertura da luta.
No passado, o pugilista brasileiro afirmou que seu interesse pelo pugilismo teria sido provocado pelo fato de seu pai, cujo apelido era Babinha, participar de brigas de rua durante a mocidade.
""Não havia ringue, não havia nada disso. Era só o valentão de uma rua brigando com o de outra", contou o baiano sobre seu pai, que morreu de câncer no dia 8 de novembro do ano passado.
A mãe de Popó ficou conhecida por causa de sua feijoada. O brasileiro, que no passado enfrentou sérios problemas com a manutenção do peso, brincava que isso ocorria por causa do prato preparado por Zuleica. (EO)

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