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COPA 2002/ AS CHAVES DA COPA
Italianos estréiam de olho no jogo da final
Equador, Croácia e México são o primeiro passo para alcançar a decisão
É bem possível que o Grupo G
seja o que registre o menor número de gols na primeira fase da Copa do Mundo deste ano. Não só
porque tem a Itália como cabeça-de-chave, mas porque os demais
times da chave melhoraram defensivamente e possuem alguns
problemas na parte ofensiva.
Os italianos, para não variar, levam ao Mundial a suposta melhor
defesa do planeta. Nesta, considerado por muitos o melhor zagueiro do mundo, sofreu grave contusão e não jogará o Mundial nas
suas melhores condições. Porém
Cannavaro e Maldini são companheiros experientes, e a defesa estará bem protegida por meio-campistas como Zambrotta,
Tommasi e Di Biagio. Em último
caso, um goleirão, Buffon (poderia ser o hoje reserva Toldo), atrapalha o ataque do adversário.
A Croácia, por sua vez, sofreu
apenas dois gols nas eliminatórias. A defesa é a principal arma
da equipe que teve o artilheiro do
último Mundial, o centroavante
Davor Suker, agora em baixa.
A dupla de zaga formada por
Tudor e Simic é uma das melhores do mundo, mas, para a sorte
dos rivais, o primeiro se contundiu com gravidade e está descartado. O sistema defensivo croata
está mais vulnerável, mas será
mesmo assim um bom obstáculo.
México e Equador criaram a fama ao longo dos tempos de sacos
de pancada. Os primeiros sempre
vão aos Mundiais e apanham. Os
segundos sempre eram presas fáceis nas eliminatórias. As coisas,
no entanto, mudaram um pouco.
Os mexicanos estão adotando o
3-5-2, como o Brasil. O sistema está melhorando a defesa do país,
que sofreu com a contusão do veterano Suárez, mas terá vários jogadores jovens de bom nível.
Já o Equador, em um tradicional 4-4-2, aprendeu a se proteger.
Nas eliminatórias e em amistosos,
o time do colombiano Hernán
Darío Gómez foi bastante testado,
e sua defesa, outrora uma peneira,
respondeu bem. Na Copa, como
zebra, o time jogará fechado, dificultando para os atacantes rivais.
Dessa forma, são esperados jogos com muita marcação e poucos gols. A Itália, é verdade, melhorou seu setor ofensivo desde
98, especialmente pela presença
de Totti na ligação do meio com o
ataque, mas, por tradição, 2 a 0 é
goleada para a Azzurra.
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