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Problema crônico decepciona Barrichello
do enviado a Mônaco
Uma quebra na suspensão traseira impediu que o brasileiro Rubens Barrichello marcasse pontos
em seu centésimo GP na F-1.
A seis voltas do fim da corrida de
ontem, ele perdeu o controle de
seu Stewart e bateu contra o muro.
Àquela altura da prova, ele era o
quinto colocado e estava sendo
pressionado pelo italiano Giancarlo Fisichella, da Benetton.
Barrichello largou em quinto lugar, atrás apenas dos carros da
McLaren e da Ferrari. Manteve-se
à frente de Heinz-Harald Frentzen,
da Jordan, e acabou herdando o
quarto posto na 37ª volta, com o
abandono de David Coulthard.
Após parar nos boxes, porém,
voltou em quinto, atrás do alemão.
Frentzen conseguiu abrir vantagem na pista, fez sua parada e voltou à frente de Barrichello.
Sem conseguir acompanhar o
ritmo do Jordan, o brasileiro passou a ser pressionado por Fisichella. Até a quebra de um braço de
sua suspensão traseira direita.
"Foi um pouco decepcionante",
disse. "O carro vinha rendendo
bem, mas aconteceu de repente.
Não senti nenhum impacto, nada,
antes da quebra."
O companheiro de equipe de
Barrichello, o inglês Johnny Herbert, enfrentou exatamente o mesmo tipo de problema, na 33ª volta.
"Aconteceu com o Johnny também, então acho que é um problema do carro. É preocupante, porque pode causar um acidente, e é
uma pena, porque só descobrimos
isso durante uma prova."
Em entrevista no caminhão da
Stewart, Barrichello também se
mostrou chateado com a evolução
da Jordan, o que pode lhe privar da
frequente condição de "intruso"
entre as Ferrari e os McLaren nos
treinos da F-1.
"É nosso dever permanecer na
frente da Jordan. No início do ano
eles estavam atrás da gente, agora
mostram que estão evoluindo
mais rápido. Não está legal."
O outro brasileiro na prova, Pedro Paulo Diniz, abandonou na 50ª
volta após bater no muro.
Ricardo Zonta, que se recupera
do forte acidente que sofreu nos
treinos livres para o GP Brasil, no
mês passado, ficará afastado da F-1
por mais uma prova.
Ontem, ele não passou em um
teste feito por médicos da FIA (entidade que dirige a F-1) e foi vetado
para o GP da Espanha.
(FSx)
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