São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 2006

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Painel FC

Rodrigo Mattos (interino) @ - painelfc.folha@uol.com.br

Sonho da MSI

A MSI, parceira do Corinthians, já correu atrás de Carlos Alberto Parreira. O diretor da empresa Paulo Angioni tentou descobrir o telefone do técnico, pouco depois que ele chegou ao Brasil. Alegou que queria dar um "abraço" nele. Mas Parreira não tem relação próxima com o dirigente da MSI. Informado sobre a procura, o técnico pediu que seu telefone não fosse dado a Angioni. Isso porque espera conversa nesta semana com Ricardo Teixeira, da CBF, para definir seu futuro. Ainda pode ser coordenador-técnico da seleção.

Tiroteio. Após os ataques de dirigentes corintianos a Kia Joorabchian, a MSI revidou nos bastidores. Na empresa, atribuiu-se a ofensiva dos cartolas a uma tentativa de abafar informações desfavoráveis a Alberto Dualib, entre elas as acusações de favorecimento a Marcelinho.

Porém. Na quinta-feira, a nova diretoria corintiana já decidira que atacaria a MSI sempre que se sentisse prejudicada. Logo depois, foi alvo de críticas pela dispensa de Tevez. Além disso, benefícios recebidos por Marcelinho pelo clube tinham sido revelados em fevereiro, pela Folha.

Calculadora. Depois do superávit do ano passado, o São Paulo não tem priorizado a sobra de dinheiro neste ano. Seus gastos e despesas no futebol estão equilibrados. Mesmo assim, dirigentes tentam aproveitar qualquer possibilidade de contratação de jogadores, alguns caros como Zé Robeto, já descartado.

De novo. Quando conseguir reabrir o Pacaembu, a Federação Paulista (FPF) não vê problemas em organizar jogos grandes no estádio, onde corintianos quase invadiram o campo para agredir seus jogadores. Para a FPF, a culpa é dos vândalos.

Família Scolari. O técnico Luiz Felipe Scolari ganhou liminar, na sexta-feira, que impede um primo em terceiro grau, Paulo Fernando Scolari, de utilizar seu sobrenome na área esportiva. A ação, que ainda não tem sentença definitiva, tem valor de R$ 50 mil, e se desenrola desde abril.

Desconhecido. Ao entrar com o processo, o treinador de Portugal tinha como objetivo evitar que o parente distante usasse seu nome em produtos esportivos. A assessores, disse sequer conhecer o outro Scolari, que é advogado. A princípio, o técnico não tem intenção de usar seu sobrenome, recuperado, em produtos com sua marca.

Em cima. Cartolas da CBF defendem que Ricardo Teixeira dê uma dura nos jogadores da seleção quando o time voltar a se reunir. Há reclamações de que os atletas agiram como estrelas no Mundial.

Sozinho. Até Marco Antônio Teixeira, secretário-geral da CBF e tio de Ricardo Teixeira, foi deixado de lado pelo dirigente na escolha do técnico da seleção. O presidente da CBF só deve dar informações aos seus aliados quando já tiver tomado uma decisão.


Colaborou LUÍS FERRARI , da Reportagem Local


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