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Saúde de técnico preocupou
do enviado especial a Paris
O estado de saúde do treinador
da seleção, Zagallo, foi outro ingrediente que ajudou a tumultuar
o ambiente na delegação brasileira
depois da final contra a França.
Logo após o jogo, Zagallo estava
visivelmente nervoso. Alguns
membros da delegação chegaram
a temer por sua saúde.
Na partida semifinal contra a
Holanda, decidida nos pênaltis,
no último dia 7, o treinador, de 66
anos, já havia deixado o campo
chorando, amparado por outras
pessoas para alcançar o vestiário.
No domingo, no Stade de France, Zagallo se segurou até a entrevista coletiva. Bastou alguns minutos, porém, para começar a bater boca com um jornalista do diário carioca "O Dia".
Com o ambiente carregado, funcionários da Fifa decidiram retirar
o microfone de Zagallo. O treinador, então, foi levado ao vestiário.
Para chegar lá, precisou de ajuda. Conforme a descrição de pessoas que estavam no local, Zagallo
tinha o rosto vermelho e as veias
do pescoço dilatadas. Ele teria tido
uma crise de choro, informação
não confirmada pela Folha.
De volta ao hotel, onde o informal protocolo de a seleção ser recebida com palmas por todos os
funcionários foi cancelado, Zagallo já estava mais calmo, chegando
a participar do jantar.
No dia seguinte, quando se recusou a falar com a imprensa, que
cercava a entrada do hotel, o treinador não conseguia esconder a
apreensão com a repercussão da
derrota no Brasil.
(JHM)
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