São Paulo, sexta, 17 de julho de 1998

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Médico da CBF quer novo exame

da Sucursal do Rio

O chefe da equipe médica da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Lídio Toledo, se mostrou surpreso com a intenção de Ronaldinho não querer fazer novos exames médicos.
"Pra mim, isso é novo", disse, acrescentando: "Mas ele vai fazer sim, eu vou conversar com ele". Os novos exames foram recomendados por Toledo e pelo outro médido da CBF, Joaquim da Matta.
Toledo afirmou que os exames, que seriam feitos por um neurologista do Rio, poderiam indicar a real causa da suposta crise.
O médico reafirmou que não estava no quarto de Ronaldinho quando teria ocorrido o problema. Mas, baseando-se no depoimento de jogadores como Roberto Carlos, continuou sustentando que Ronaldinho teve "uma crise convulsiva de causa ignorada".
Questionado se Ronaldinho não teria sofrido apenas uma síncope (desmaio) convulsiva -que pode ser causada por uma forte crise nervosa, apresentando sintomas semelhantes aos de uma convulsão-, Toledo respondeu: "É a mesma coisa. É uma convulsão. São sinônimos".
A direção do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) não definiu a data para que Toledo e Matta prestem esclarecimentos sobre o problema ocorrido com Ronaldinho.
Mauro Brandão, presidente da entidade, criticou as supostas declarações de especialistas franceses que atenderam o atacante. "Se é verdade o que eles disseram, que fizeram todos os exames e Ronaldinho não tinha nada, é um absurdo." (RONI LIMA)


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