São Paulo, Sábado, 17 de Julho de 1999
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Recuperação contraria o diagnóstico

dos enviados a Foz do Iguaçu

A recuperação de Vampeta surpreendeu o próprio departamento médico da seleção brasileira.
Quando o jogador sofreu a contusão, na última partida do time na fase de classificação da Copa América, contra o Chile, rompendo a cápsula subescapular do ombro direito, a previsão era que o volante ficaria pelo menos três semanas em tratamento.
Na ocasião, Joaquim Grava e José Luís Runco, os médicos da delegação brasileira, afirmavam que dificilmente Vampeta poderia treinar com bola antes da final da competição, marcada para amanhã.
Curiosamente, o único que dizia acreditar num retorno antecipado era o consultor técnico Candinho.
Mas, como o ombro direito de Vampeta apresentou sinais de melhora, anteontem, nove dias apenas após ter tido a contusão, o jogador, já sem a tipóia no braço direito, pôde treinar com bola. Alguns exercícios físicos ele já estava fazendo havia três dias.
Para o preparador físico Antônio Mello, Vampeta "tem uma condição física inata", o que explicaria sua rapidez de recuperação.
Grava, também médico corintiano, concordou com ele. "No Corinthians, eu só o atendi em campo uma vez, quando ele levou uma bolada nas costas, num jogo contra o Santos, e sentiu falta de ar. Realmente, o Vampeta mostrou que uma tem capacidade de recuperação muito boa", afirmou o médico. (AGz e JCA)


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