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Saque vira arma obrigatória
do enviado a Pau
O carpete, piso dos jogos com a
equipe francesa, tornou o saque
uma arma obrigatória para chegar à vitória. A superfície, considerada rápida, aumenta muito a
importância do serviço.
Isso fica claro ao comparar os
números dos jogos de ontem com
os da estréia do Brasil na Davis,
contra a Espanha -em uma quadra de saibro, um piso lento, o
preferido dos brasileiros.
Nos jogos de simples com os espanhóis, Gustavo Kuerten, por
exemplo, venceu 32% dos pontos
em que acertou seu primeiro serviço. Ontem, o fez em 72% das
oportunidades.
No segundo saque, a diferença
também é grande: 52% no carpete, contra 24% no saibro.
É no piso que os franceses depositam boa parte de suas esperanças de vencer o confronto, já que
estão mais acostumados ao carpete do que os brasileiros.
Prova disso é que ontem os dois
tenistas franceses venceram mais
pontos no primeiro serviço do
que os brasileiros -Grosjean teve um aproveitamento de 78%, e
Pioline, de 90% (o de Meligeni foi
de 39%).
Mas nem com tal vantagem a
equipe da casa parece dispensar
as "velhas armas" da Davis.
Acidente ou não, o vestiário dos
brasileiros foi invadido por uma
fumaça de cozinha, motivando
protestos da confederação.
E, em quadra, até os apanhadores de bola ajudavam nas palmas
e gritos de incentivo aos jogadores franceses.
(RD)
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