São Paulo, Sábado, 17 de Julho de 1999
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Saque vira arma obrigatória

do enviado a Pau

O carpete, piso dos jogos com a equipe francesa, tornou o saque uma arma obrigatória para chegar à vitória. A superfície, considerada rápida, aumenta muito a importância do serviço.
Isso fica claro ao comparar os números dos jogos de ontem com os da estréia do Brasil na Davis, contra a Espanha -em uma quadra de saibro, um piso lento, o preferido dos brasileiros.
Nos jogos de simples com os espanhóis, Gustavo Kuerten, por exemplo, venceu 32% dos pontos em que acertou seu primeiro serviço. Ontem, o fez em 72% das oportunidades.
No segundo saque, a diferença também é grande: 52% no carpete, contra 24% no saibro.
É no piso que os franceses depositam boa parte de suas esperanças de vencer o confronto, já que estão mais acostumados ao carpete do que os brasileiros.
Prova disso é que ontem os dois tenistas franceses venceram mais pontos no primeiro serviço do que os brasileiros -Grosjean teve um aproveitamento de 78%, e Pioline, de 90% (o de Meligeni foi de 39%).
Mas nem com tal vantagem a equipe da casa parece dispensar as "velhas armas" da Davis.
Acidente ou não, o vestiário dos brasileiros foi invadido por uma fumaça de cozinha, motivando protestos da confederação.
E, em quadra, até os apanhadores de bola ajudavam nas palmas e gritos de incentivo aos jogadores franceses. (RD)


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