São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2005

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FUTEBOL

Segundo maior interclubes da Conmebol vê recorde de países, atrai até EUA e paga mais, porém continua com "mistões"

Sul-Americana vira Pan, mas ainda pena

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa Sul-Americana nasceu para ser Pan-Americana, mas sua primeira edição em 2002 teve apenas países sul-americanos -nove. Em 2003, continuou só em uma das Américas, mas passou a cotar com times brasileiros. Neste ano, o nome Sul-Americana foi mantido, mas 12 países estão na disputa, dois deles da Concacaf.
A competição, que começa hoje para oito times brasileiros, é o maior torneio pan-americana até hoje da Conmebol -a Libertadores reuniu no máximo 11 países. Além de dois clubes mexicanos, América e Pumas, atuará na disputa o Washington DC United, primeira franquia americana em um interclubes da entidade que rege o futebol sul-americano.
Inicialmente, um time da Costa Rica seria convidado para o torneio, mas o mercado americano é mais atraente para a Conmebol, parceira recente do canal Fox.
Com mais dinheiro, cerca de US$ 5 milhões (R$ 11,79 milhões) serão distribuídos aos times em prêmios, recorde para a Copa Sul-Americana. O campeão leva US$ 795 mil; o vice, US$ 695 mil.
A forma de disputa para este ano também teve ligeira mudança para ficar mais atraente. Primeiro, as fases nacionais são mais curtas. Os times brasileiros se enfrentam em único mata-mata e depois já passam à fase internacional. Nas oitavas, já cruzam com os argentinos, maiores rivais do continente (nos últimos anos, a eliminatória brasileira era maior, e os confrontos com argentinos eram ""guardados" para as fases agudas).
O Corinthians pega o Goiás e, se avançar, enfrentará logo o River Plate, time que Tevez e Mascherano conhecem bem. O ex-atacante do Boca Juniors, porém, seria o único titular corintiano a atuar hoje. E o clube parceiro da MSI não é o único a escalar suplentes. Até o São Paulo, campeão da Libertadores que adora disputas internacionais, poupará titulares.
O campeão da disputa, que usará a regra do gol fora como desempate, jogará a Recopa em 2005. A Conmebol ainda tenta fazer o vencedor disputar com um europeu uma nova Copa Intercontinental. (RODRIGO BUENO)


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