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FUTEBOL
Segundo maior interclubes da Conmebol vê recorde de países, atrai até EUA e paga mais, porém continua com "mistões"
Sul-Americana vira Pan, mas ainda pena
DA REPORTAGEM LOCAL
A Copa Sul-Americana nasceu
para ser Pan-Americana, mas sua
primeira edição em 2002 teve apenas países sul-americanos -nove. Em 2003, continuou só em
uma das Américas, mas passou a
cotar com times brasileiros. Neste
ano, o nome Sul-Americana foi
mantido, mas 12 países estão na
disputa, dois deles da Concacaf.
A competição, que começa hoje
para oito times brasileiros, é o
maior torneio pan-americana até
hoje da Conmebol -a Libertadores reuniu no máximo 11 países.
Além de dois clubes mexicanos,
América e Pumas, atuará na disputa o Washington DC United,
primeira franquia americana em
um interclubes da entidade que
rege o futebol sul-americano.
Inicialmente, um time da Costa
Rica seria convidado para o torneio, mas o mercado americano é
mais atraente para a Conmebol,
parceira recente do canal Fox.
Com mais dinheiro, cerca de
US$ 5 milhões (R$ 11,79 milhões)
serão distribuídos aos times em
prêmios, recorde para a Copa Sul-Americana. O campeão leva US$
795 mil; o vice, US$ 695 mil.
A forma de disputa para este
ano também teve ligeira mudança
para ficar mais atraente. Primeiro,
as fases nacionais são mais curtas.
Os times brasileiros se enfrentam
em único mata-mata e depois já
passam à fase internacional. Nas
oitavas, já cruzam com os argentinos, maiores rivais do continente
(nos últimos anos, a eliminatória
brasileira era maior, e os confrontos com argentinos eram ""guardados" para as fases agudas).
O Corinthians pega o Goiás e, se
avançar, enfrentará logo o River
Plate, time que Tevez e Mascherano conhecem bem. O ex-atacante
do Boca Juniors, porém, seria o
único titular corintiano a atuar
hoje. E o clube parceiro da MSI
não é o único a escalar suplentes.
Até o São Paulo, campeão da Libertadores que adora disputas internacionais, poupará titulares.
O campeão da disputa, que usará a regra do gol fora como desempate, jogará a Recopa em
2005. A Conmebol ainda tenta fazer o vencedor disputar com um
europeu uma nova Copa Intercontinental.
(RODRIGO BUENO)
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