São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2006

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Entrevista

"É impossível resolver tudo em um dia"

DO ENVIADO A OSLO

Passada a estréia, Dunga trocou as respostas quase monossilábicas que fazia depois de assumir a seleção por outras bem mais complexas após o empate em 1 a 1 contra a Noruega, ontem. Ele aprovou o time que levou a Oslo e voltou a falar que, em seu elenco, comportamento de medalhão não tem lugar. 0 (PC)

 

PERGUNTA - Como foi a estréia para você?
DUNGA -
O jogo, de fora, para mim, foi bem mais difícil, principalmente sendo a primeira partida. Precisava saber o momento de falar, o que transmitir. A gente quer resolver tudo em um dia só, e isso é impossível.

PERGUNTA - Você acabou ficando agitado no banco.
DUNGA -
No banco de reservas, as coisas não podem ser programadas, devem ser espontâneas. Se eu gritei, me movimentei, foi uma coisa espontânea e sem nenhuma programação prévia.

PERGUNTA - No jogo contra a Argentina, os medalhões voltam?
DUNGA -
Na seleção não tem medalhão. São 22 jogadores, ou 50 jogadores, que estão na lista. Cada um busca o seu espaço, todo mundo é igual. É lógico que em uma ou outra partida vai se destacar um jogador. Agora, aqui não existe regalia, as regras são iguais para todo mundo.

PERGUNTA - Como vai ser contra os argentinos?
DUNGA -
É sempre um jogo bem complicado, mas vai ser um jogo bonito, porque a Argentina também é uma equipe técnica, que joga, tem marcação forte, mas não tem essa bola alta que dificulta tanto para o Brasil. Vai ser bonito.

PERGUNTA - O esquema com o Jorginho [auxiliar técnico] na cabine falando pelo rádio com você vai continuar?
DUNGA -
Você tem que confiar na sua comissão técnica. Isso funcionou hoje [ontem], e nós pretendemos continuar a aproveitar a experiência dele lá de cima.


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