São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2006

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Violência irrita treinador, que exalta drible

DO ENVIADO A OSLO

No início do trabalho na seleção, o baluarte do futebol de resultados exalta o drible. E fica possesso com a violência.
Satisfeito com sua estréia, Dunga só saiu do sério ao comentar a violência da Noruega. Segundo o Datafolha, o time fez 32 faltas, mais do que qualquer rival cometeu contra os brasileiros na última Copa.
"Gosto muito de marcação, mas o que a Noruega fez foi antijogo. A partir dos 20min [do segundo tempo], não teve mais jogo por causa do excesso de faltas", disse o treinador, que respondeu de forma enfática uma pergunta de um norueguês se aceitaria uma revanche no Brasil. "Sem problema. Ainda mais porque somos cinco vezes campeões mundiais e estivemos na última Copa", disse, ironizando a falta de títulos do rival e a ausência na Alemanha.
As faltas irritaram o time. Robinho e Cicinho discutiram com o juiz. Maicon quase brigou com um norueguês e, depois, sofreu falta dura. Estreando como capitão, o zagueiro Lúcio tirou satisfação e empurrou de forma acintosa o rival.
"Às vezes você precisa se impor para defender um companheiro", disse ele, que, na função, trocou o estilo calado por muitas entrevistas e se disse pronto a seguir com a tarja.0 (PC)


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