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Violência irrita treinador, que exalta drible
DO ENVIADO A OSLO
No início do trabalho na seleção, o baluarte do futebol de resultados exalta o drible. E fica
possesso com a violência.
Satisfeito com sua estréia,
Dunga só saiu do sério ao comentar a violência da Noruega.
Segundo o Datafolha, o time fez
32 faltas, mais do que qualquer
rival cometeu contra os brasileiros na última Copa.
"Gosto muito de marcação,
mas o que a Noruega fez foi antijogo. A partir dos 20min [do
segundo tempo], não teve mais
jogo por causa do excesso de
faltas", disse o treinador, que
respondeu de forma enfática
uma pergunta de um norueguês se aceitaria uma revanche
no Brasil. "Sem problema. Ainda mais porque somos cinco vezes campeões mundiais e estivemos na última Copa", disse,
ironizando a falta de títulos do
rival e a ausência na Alemanha.
As faltas irritaram o time.
Robinho e Cicinho discutiram
com o juiz. Maicon quase brigou com um norueguês e, depois, sofreu falta dura. Estreando como capitão, o zagueiro Lúcio tirou satisfação e empurrou
de forma acintosa o rival.
"Às vezes você precisa se impor para defender um companheiro", disse ele, que, na função, trocou o estilo calado por
muitas entrevistas e se disse
pronto a seguir com a tarja.0
(PC)
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