São Paulo, terça-feira, 17 de agosto de 2010

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Pé atrás

Internacional , favorito e em vantagem, tenta afastar o clima de já ganhou na Libertadores

DE SÃO PAULO

Depois de ganhar, fora de casa, o primeiro jogo da decisão da Taça Libertadores e ter-se colocado em uma situação confortável para faturar o título, o Internacional tenta se precaver para não ser surpreendido pelo Chivas na final de amanhã.
Um empate no Beira-Rio basta para o clube gaúcho conquistar a segunda Libertadores de sua história. Na quarta-feira passada, em Guadalajara, o Inter ganhou de virada, por 2 a 1.
A vantagem é boa, porém o treinador Celso Roth e os jogadores dizem ser preciso tomar todos os cuidados para que não haja uma surpresa -algo que o Chivas já conseguiu na semifinal, contra a Universidad do Chile.
O empate por 1 a 1 no jogo de ida, no México, tornou o clube chileno favorito no mata-mata. E a Universidad acabou eliminada em Santiago.
"Temos que ter certos cuidados porque eles têm qualidade e vão tentar de tudo para conseguir o resultado", declarou Celso Roth.
"Todo mundo está atento, principalmente depois do que a gente viu no jogo no Chile, quando o Chivas conseguiu fazer 2 a 0. Sabemos que o time deles não está morto", disse o lateral esquerdo Kleber, que pede determinação aos colegas.
"Desde o final da partida no México tomamos consciência de que precisaremos marcar forte, porque o Chivas tem qualidade."
Há a expectativa entre os atletas de que o rival seja ofensivo. "Acreditamos que o Chivas vá para cima. Eles têm jogadores de qualidade, por isso precisamos enfrentá-los com o maior respeito", alertou o goleiro Renan, 25, que pôs o argentino Abbondanzieri, 37, na reserva.
"Não podemos ficar tranquilos em campo. E ter atenção total", prosseguiu Renan, que ressalta ainda a importância de a equipe colorada tentar ficar o máximo possível com a posse de bola.
"Precisamos fazer o Chivas nos marcar, jogar em função da gente, como no México", afirmou ele. Kleber concorda: "Se repetirmos aquilo que fizemos no México, as condições serão favoráveis."
Em Porto Alegre, se o Inter perder por um gol de diferença, haverá cobrança de pênaltis. Vitória do Chivas por dois ou mais gols de vantagem resultará no primeiro título de um time do México na competição continental.
O primeiro título do Internacional na Libertadores foi em 2006, quando passou pelo São Paulo na decisão.
Neste ano, o tricolor paulista foi eliminado pela equipe gaúcha na semifinal, resultado que já assegurou a participação do time de Celso Roth no Mundial de Clubes, em dezembro, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos).
Isso porque a Libertadores não classifica clubes do México para o torneio da Fifa.
Em 2006, o Inter superou o Barcelona de Ronaldinho na decisão do Mundial por 1 a 0, gol de Adriano Gabiru.


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