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Pé atrás
Internacional , favorito e em vantagem, tenta afastar o clima de já ganhou na Libertadores
DE SÃO PAULO
Depois de ganhar, fora de
casa, o primeiro jogo da decisão da Taça Libertadores e
ter-se colocado em uma situação confortável para faturar o título, o Internacional
tenta se precaver para não
ser surpreendido pelo Chivas
na final de amanhã.
Um empate no Beira-Rio
basta para o clube gaúcho
conquistar a segunda Libertadores de sua história. Na
quarta-feira passada, em
Guadalajara, o Inter ganhou
de virada, por 2 a 1.
A vantagem é boa, porém
o treinador Celso Roth e os jogadores dizem ser preciso tomar todos os cuidados para
que não haja uma surpresa
-algo que o Chivas já conseguiu na semifinal, contra a
Universidad do Chile.
O empate por 1 a 1 no jogo
de ida, no México, tornou o
clube chileno favorito no mata-mata. E a Universidad acabou eliminada em Santiago.
"Temos que ter certos cuidados porque eles têm qualidade e vão tentar de tudo para conseguir o resultado",
declarou Celso Roth.
"Todo mundo está atento,
principalmente depois do
que a gente viu no jogo no
Chile, quando o Chivas conseguiu fazer 2 a 0. Sabemos
que o time deles não está
morto", disse o lateral esquerdo Kleber, que pede determinação aos colegas.
"Desde o final da partida
no México tomamos consciência de que precisaremos
marcar forte, porque o Chivas tem qualidade."
Há a expectativa entre os
atletas de que o rival seja
ofensivo. "Acreditamos que
o Chivas vá para cima. Eles
têm jogadores de qualidade,
por isso precisamos enfrentá-los com o maior respeito",
alertou o goleiro Renan, 25,
que pôs o argentino Abbondanzieri, 37, na reserva.
"Não podemos ficar tranquilos em campo. E ter atenção total", prosseguiu Renan, que ressalta ainda a importância de a equipe colorada tentar ficar o máximo possível com a posse de bola.
"Precisamos fazer o Chivas
nos marcar, jogar em função
da gente, como no México",
afirmou ele. Kleber concorda: "Se repetirmos aquilo
que fizemos no México, as
condições serão favoráveis."
Em Porto Alegre, se o Inter
perder por um gol de diferença, haverá cobrança de pênaltis. Vitória do Chivas por
dois ou mais gols de vantagem resultará no primeiro título de um time do México na
competição continental.
O primeiro título do Internacional na Libertadores foi
em 2006, quando passou pelo São Paulo na decisão.
Neste ano, o tricolor paulista foi eliminado pela equipe gaúcha na semifinal, resultado que já assegurou a
participação do time de Celso
Roth no Mundial de Clubes,
em dezembro, em Abu Dhabi
(Emirados Árabes Unidos).
Isso porque a Libertadores
não classifica clubes do México para o torneio da Fifa.
Em 2006, o Inter superou o
Barcelona de Ronaldinho na
decisão do Mundial por 1 a 0,
gol de Adriano Gabiru.
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