São Paulo, Terça-feira, 17 de Agosto de 1999
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Potencial determina escolha

da Reportagem Local

Segundo o COB, os esportes que recebem o dinheiro do Solidariedade Olímpica são escolhidos mediante a necessidade de cada um, o estágio em que estão e o potencial de se desenvolverem.
Um dos critérios, diz o superintendente de projetos especiais do Comitê Olímpico Brasileiro, José Roberto Perillier, é o esporte ter um centro de treinamento, o que facilita o controle sobre a aplicação dos recursos.
Em geral, as confederações optam por não entregar o dinheiro nas mãos dos atletas.
"Queremos pagar passagens com esse dinheiro, para eles poderem ir às competições", declara Luiz Claudio Boselli, presidente da confederação de boxe.
"Se dermos o dinheiro nas mãos do atleta, nada garante que isso vai melhorar o boxe deles", afirma o dirigente.
O Solidariedade Olímpica não tem ingerência sobre a aplicação das verbas dentro do país -a responsabilidade é toda do comitê nacional.
Somadas as bolsas dos 27 atletas, o COB tem direito a US$ 10.800 mensais (aproximadamente R$ 20 mil).
O comitê e as confederações podem tanto entregar a verba ao atleta como contratar técnicos ou financiar programas de treinamento.
Em todo o planeta, os programas "Sydney 2000" e "Jovens Promessas", no qual estão inscritos os atletas brasileiros, atendem 730 esportistas. (RD)

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