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VIDA NA VILA
Em medalhas, a ginástica é esporte rentável
ROBERTO DIAS
ENVIADO ESPECIAL A SYDNEY
A ginástica distribui 63
medalhas: oito de ouro
na ginástica artística masculina, seis na feminina, cinco na
rítmica e duas no trampolim.
É mais medalha que basquete, beisebol, futebol, handebol,
hóquei, vôlei e vôlei de praia,
somados, entre homens e mulheres.
No ano passado, no Pan-Americano de Winnipeg, o
Comitê Olímpico Brasileiro
até chegou a pedir uma mudança nos critérios (extra-oficiais) que norteiam o ranking
de países na Olimpíada.
Segundo o COB, colocar na
frente quem ganhou mais ouros ignoraria a força em diferentes modalidades e o desempenho em esportes coletivos,
que, geralmente, têm maior
apelo popular.
Agora, seja pela pressão da
mídia e dos patrocinadores
por resultados, seja por outros
motivos, o comitê brasileiro
parece ter entrado no jogo.
E o tratamento dado à ainda
"inofensiva" equipe de ginástica é um exemplo disso.
A modalidade foi uma das
três escolhidas para receber
bolsas do Solidariedade Olímpica no ano passado. Na preparação para os Jogos, de novo, o cuidado especial. "Pela
primeira vez, o COB pagou absolutamente tudo", diz a chefe
da equipe, Eliane Martins.
Em Sydney, a ginástica artística apresenta um avanço: o
país classificou duas atletas
-antes, conseguira no máximo uma.
Após a Austrália, a confederação da modalidade ganha
um reforço: o técnico Oleg Ostapenko, do time ucraniano.
Ele foi contratado para fazer
com que o Brasil consiga enfim
classificar uma equipe inteira
para a Olimpíada. Ginástica
dá medalha -e muita.
EM FOCO
Michael Lohberg, técnico de Scherer, apareceu. Sobre o "sem doping não há medalha" que teria
pregado, falou: "Não disse aquilo
de maneira nenhuma".
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