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VÍDEO GAMES
Rede larga mal em corrida multimeios
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DO PAINEL FC
A Internet largou mal,
pelo menos no Brasil, na
corrida multimidiática da
Olimpíada-2000. No geral, as
agências de notícias estão
mais rápidas do que os sites da
rede de computadores.
A primeira medalha dos Jogos, no triatlo feminino, foi
anunciada antes -com alguma folga- pelas agências.
Em canais de TV que não
transmitiam ao vivo a prova
do triatlo, os flashes e boletins
informativos também batiam
em velocidade a Internet.
Com brasileiros na área (na
água), a coisa muda. Os principais sites deram o primeiro
bronze do Brasil na natação
quase no mesmo momento em
que Edvaldo Valério batia a
mão na placa de chegada.
Mas o principal problema está no quesito conteúdo. A Internet padece da ausência de
uma linguagem jornalística
que se adapte ao meio.
Com isso, sofre do mal de recortar e colar textos escritos
para a mídia impressa.
A exceção fica por conta do
site oficial dos Jogos (www.
olympics.com), produzido pela
IBM. A evolução do site oficial
em relação a Atlanta-1996,
que inaugurou as Olimpíadas
da era da Internet, ainda que
de maneira incipiente, é brutal
e messiânica, pois comprova o
enorme potencial do meio.
No site dos Jogos é possível
acompanhar informações em
tempo quase real. Dois problemas, no entanto: quedas
abruptas de conexão e sistema
de busca confuso, que, na
maior parte dos casos, só encontra atletas pelo sobrenome.
Alguém sabe o da Shelda, do
vôlei de praia?.
Para os próximos Jogos, o
COI perde a IBM. Justamente
agora, quando o fracasso de
Atlanta deixa de ser trauma e
se transforma em história.
EM FOCO
Galvão Bueno só narra quando
tem Borges, Shelda, Guga, Ronaldinho, Pessoa e outras medalhas
virtuais na área. Vai que é sua!!!
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