DO ENVIADO A SYDNEY

Fazer turismo em Sydney, acompanhar competições de outras modalidades, assistir vídeos sobre as próximas rivais e treinar.
Habituadas a duas partidas no mesmo dia, ou mais, quando um tropeço as obriga a jogar a repescagem, nas etapas do Mundial, as duplas femininas brasileiras procuram formas de se ocupar depois de vencer com facilidade suas partidas de estréia, ontem.
Quatro dias separam as vitórias de ontem no torneio olímpico da segunda rodada. É o espaço reservado para a repescagem e para a recuperação dos atletas.
A mesma tabela que poupa os perdedores prevê quartas-de-final e semifinal no mesmo dia.
"É uma situação incomum. Só que não vai dar para ficar entediada. Não tem como nesta cidade. Vamos manter a preparação, assistir a algum esporte e dar umas voltas. Nem que seja para sentar e ficar olhando o mar", dizia Sandra Pires, depois de ela e Adriana Samuel baterem as cubanas Fernandez e Larrea (15 a 4), ontem.
"O mais difícil vai ser manter a concentração. Só que não dá para ficar trancado no quarto", disse o técnico da dupla, Marco Freitas.
Campeã em Atlanta-96, Sandra, e Adriana, prata naquele ano, já conhecem as rivais: as portuguesas Ana Cristina Pereira e Maria José Schuller, que bateram as chinesas Xiong e Chi (15 a 2).
As tricampeãs mundiais Shelda e Adriana Behar, que derrotaram as irmãs búlgaras Petia e Tzvetelina Yanchulova (15 a 3), só saberão com quem vão jogar após a repescagem, amanhã. (JAD)

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