DA REPORTAGEM LOCAL

Ricardo Gomes, 37, fez um caminho inverso ao sonhado pela maioria dos treinadores brasileiros, incluindo Luiz Felipe Scolari.
Em vez de começar a carreira no Brasil, destacar-se em um time grande do país e depois trabalhar em um clube famoso europeu, o treinador do Juventude deu os primeiros passos na profissão já no "eldorado da bola".
Com problemas físicos, Ricardo Gomes encerrou a carreira de jogador prematuramente, quando tinha apenas 31 anos. Como atleta, foi campeão brasileiro em 1984 jogando pelo Fluminense. Pela seleção, esteve na Copa-90, quando fracassou junto com Sebastião Lazaroni e seu 3-5-2.
Logo depois de parar, em 1996, foi contratado para ser o treinador do Paris Saint-Germain, clube que defendeu. Em uma das maiores equipes francesas, permaneceu por duas temporadas e conquistou, com o compatriota Raí no time, os títulos da Copa da França e da Copa da Liga. Ao sair do PSG, Ricardo Gomes trocou a Europa por uma sequência de empregos no Brasil, todos sem resultados como os obtidos agora no Juventude.
No seu país, o atual comandante do Juventude passou por Vitória, Sport, Coritiba e Guarani.
"Fiz um bom trabalho no Vitória, mas não teve a mesma repercussão do que agora", afirma sobre seu currículo no Brasil. No clube baiano, ganhou seu único título no país: a Copa do Nordeste na temporada 99. (PC)


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