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FUTEBOL
Meia-atacante estende contrato com o Milan até 2009 e engrossa a lista de renovações dos jogadores da seleção
Kaká confirma brasileiros "longo prazo"
PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Nada de sentir falta de feijão e
querer voltar para casa. Os principais astros do futebol brasileiro
querem agora contratos de longo
prazo no futebol europeu.
O último a aderir a essa onda foi
o meia-atacante Kaká, que anunciou ontem uma extensão de seu
contrato com o Milan. O ex-são-paulino fica agora no clube italiano até 2009 -o compromisso anterior vencia em 2007.
Dessa forma, ele se junta a outros dos preferidos do treinador
Carlos Alberto Parreira que negociaram vínculos de longa duração
nos últimos meses.
Ronaldinho está preso ao Barcelona até 2008. O time catalão
também acertou com Edmílson e
Belletti por quatro temporadas.
O lateral Roberto Carlos assinou um novo contrato com o Real
Madrid até 2007, com a possibilidade de renovação automática
por mais uma temporada.
Ronaldo é outro que acertou
uma extensão contratual -fica
assim no Real Madrid até 2008.
Depois de um tempo no Parma,
Adriano foi resgatado pela Inter
de Milão e também acertou para
permanecer por lá até 2008.
Até quem serve à seleção e ainda
está no Brasil negociou um contrato de longa duração. Robinho
aumentou a vigência de seu compromisso com o Santos, que agora acaba em 2008.
Com esse cenário, fica mantido
o quebra-cabeça atual que é a liberação dos atletas brasileiros para a
seleção pelos clubes europeus.
Ficando no Milan até 2009, Kaká será um problema para os treinadores do time nacional até parte das eliminatórias para o Mundial de 2010. O clube italiano é hoje o que mais dificulta a liberação
de atletas para Parreira.
O novo contrato entre Kaká e
Milan só muda na remuneração e
no prazo, não incluindo cláusulas
para facilitar sua liberação.
Brevidade
Com várias temporadas no
mesmo clube, os astros brasileiros
da atualidade diferem do que
aconteceu com estrelas do passado em aventuras européias.
Zico ficou por menos de duas
temporadas na Udinese (ITA).
Sócrates não ficou nem isso na
Fiorentina. Depois de passar pela
Holanda, Romário foi com status
de estrela maior para o Barcelona,
mas preferiu voltar para o Rio de
Janeiro depois de menos de dois
anos no clube catalão, que agora
acerta com brasileiros sem medo
de perder esses jogadores após
poucos meses de trabalho.
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