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Nuzman não é claro ao explicar divisão do bolo
DA SUCURSAL DO RIO E
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do COB, Carlos
Arthur Nuzman, não conseguiu
dar uma justificativa clara para as
mudanças na distribuição dos recursos da Lei Piva. Questionado
sobre o assunto, não deu detalhes
sobre os critérios. ""Vários fatores
pesaram para isto", disse ele.
A nova distribuição gerou festejos e reclamações entre os dirigentes de cada confederação.
Seis entidades perderam recursos -beisebol e softbol, hipismo,
esgrima, levantamento de peso,
taekwondo e tiro com arco.
Outras seis subiram no "ranking" de verbas: canoagem, ciclismo, ginástica, handebol, judô e tênis de mesa. Uma confederação, a
de hóquei sobre grama, irá receber dinheiro pela primeira vez.
Para comentar as mudanças,
Nuzman citou o exemplo do levantamento de peso, que teve a
verba reduzida de 1,5% do total de
2003 para 0,5% em 2004. Segundo
ele, a entidade não gastou toda a
verba de 2003. Outro critério usado teve como base os Jogos de
Atenas. ""Foi com base nessa competição que fizemos a divisão",
contou Nuzman, que manteve os
4% para o basquete, cuja seleção
masculina está fora da Olimpíada.
Citado pelo dirigente, o levantamento de peso foi quem mais perdeu. Terá direito, em 2004, a R$
204 mil, um terço do valor que teve neste ano. O beisebol viu seu
orçamento cair pela metade.
"Achei estranho a mudança.
Nosso Pré-Olímpico nem aconteceu", afirmou Carlos Sugimoto,
dirigente da entidade, referindo-se à competição, que será no Panamá, após o Mundial de Cuba.
Um dos contemplados com
maior repasse, o tênis de mesa já
procura novos gastos -terá 2,5%
do total. "Vamos mandar atletas
para mais eventos no exterior",
prevê Alaor Azevedo, presidente
da confederação.(SR, ALF, GR E JCA)
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