DA REPORTAGEM LOCAL

Paola Suárez, 28, Poli para os íntimos, nasceu em Pergamino e desde os 14 anos tem o mesmo técnico.
No começo da carreira, quando o dinheiro era curto e Daniel Pereyra não podia viajar, os treinos era passados por telefone ou fax.
Filha de um caixeiro e de uma dona de casa, Paola afirma não se lembrar quem fez o convite a quem. "Estávamos no torneio e decidimos jogar juntas, já que não tínhamos parceiras."
Paola tem uma carreira individual mais bem sucedida do que a companheira: é a 16ª do mundo e foi finalista do torneio juvenil de Roland Garros, em 1992.
Mesmo assim, apresenta o mesmo discurso de Virginia sobre a divisão em simples e duplas. "Quando me sinto muito cansada entro apenas na chave de duplas."
Com essa estratégia, as duas chegaram ao terceiro título seguido no Aberto dos EUA, fato inédito entre as duplas femininas na Era Aberta (a partir de 1968).
Paola elogia o "ritmo" da parceira e não se acha injustiçada pelo fato de Roger Federer ser mais conhecido apesar de ela e Virginia também terem três Grand Slams nesta temporada. "A repercussão dele é maior, mas nós também conseguimos nossa repercussãozinha." (FI)

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