São Paulo, sábado, 17 de novembro de 2001

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Técnico diverge de tenista sobre início de 2002

DO ENVIADO A SYDNEY

Gustavo Kuerten e seu técnico, Larri Passos, tiveram uma pequena discordância quanto à participação no Aberto da Austrália, em janeiro próximo.
"Eu não jogarei o torneio se eu não estiver me sentindo melhor. Prefiro esperar e jogar minha primeira competição em 2002 na Copa Davis", disse o tenista, referindo-se ao seu problema na virilha e ao primeiro compromisso do Brasil no campeonato por países, contra a República Tcheca, em fevereiro, na casa do adversário.
Para o treinador, pelo fato de a competição ainda estar distante, a confiança que seu pupilo vai estar no Aberto da Austrália, no qual nunca passou da segunda rodada, é grande. "É sempre importante jogar um Grand Slam", afirmou.
Se não tiveram o mesmo discurso sobre o início da próxima temporada, na questão da arbitragem a situação foi diferente.
Kuerten e Passos não mostravam decepção pela perda da condição de número um do mundo, mas fizeram coro para reclamar dos juízes que dirigiram as partidas do brasileiro no Masters de Sydney.
"Novamente o juiz fez marcações ruins para mim", afirmou Guga, sobre o jogo contra Ievguêni Kafelnikov.
O brasileiro mostrou sua contrariedade com o árbitro da partida de ontem ao não cumprimentá-lo ao final do jogo, uma larga tradição no tênis.
Passos, mesmo orgulhoso pela colocação final de seu comandado, também reclamou.
"Aconteceram coisas muito estranhas nesta semana aqui", afirmou o treinador, que irá tirar férias fora do Brasil antes de voltar a treinar Guga. (PC)

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