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Técnico diverge
de tenista sobre
início de 2002
DO ENVIADO A SYDNEY
Gustavo Kuerten e seu técnico, Larri Passos, tiveram uma
pequena discordância quanto à
participação no Aberto da Austrália, em janeiro próximo.
"Eu não jogarei o torneio se
eu não estiver me sentindo melhor. Prefiro esperar e jogar minha primeira competição em
2002 na Copa Davis", disse o tenista, referindo-se ao seu problema na virilha e ao primeiro
compromisso do Brasil no
campeonato por países, contra
a República Tcheca, em fevereiro, na casa do adversário.
Para o treinador, pelo fato de
a competição ainda estar distante, a confiança que seu pupilo vai estar no Aberto da Austrália, no qual nunca passou da
segunda rodada, é grande. "É
sempre importante jogar um
Grand Slam", afirmou.
Se não tiveram o mesmo discurso sobre o início da próxima
temporada, na questão da arbitragem a situação foi diferente.
Kuerten e Passos não mostravam decepção pela perda da
condição de número um do
mundo, mas fizeram coro para
reclamar dos juízes que dirigiram as partidas do brasileiro
no Masters de Sydney.
"Novamente o juiz fez marcações ruins para mim", afirmou Guga, sobre o jogo contra
Ievguêni Kafelnikov.
O brasileiro mostrou sua
contrariedade com o árbitro da
partida de ontem ao não cumprimentá-lo ao final do jogo,
uma larga tradição no tênis.
Passos, mesmo orgulhoso
pela colocação final de seu comandado, também reclamou.
"Aconteceram coisas muito
estranhas nesta semana aqui",
afirmou o treinador, que irá tirar férias fora do Brasil antes de
voltar a treinar Guga.
(PC)
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