São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006

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Painel FC

Rodrigo Mattos (interino) @ - painelfc.folha@uol.com.br

Prejuízo

Na terça-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que a CBF tem que pagar R$ 5 milhões para a Coca-Cola pela rescisão do contrato de patrocínio, ocorrida em 2001. O acordo foi rompido e substituído por outro com a Ambev. A Coca-Cola pedia R$ 15 milhões. Após as duas instâncias, a Justiça do Rio deu razão à empresa, mas reduziu a indenização. Em seu balanço, a confederação estimava perder cerca de R$ 3 milhões. Ou seja, sua dívida aumentará. Cabe recurso para o Superior Tribunal de Justiça.

Sucesso? Apesar de serem obrigados a pagar, o advogado da CBF Antônio Augusto Dunshee de Abranches classificou como "uma vitória estrondosa" o resultado da ação da Coca-Cola. Alega que a indenização estabelecida é um troco perto do que a confederação ganha da Ambev.

Debate. Dirigentes da CBF reuniram-se ontem com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. Começaram a discutir o projeto da Copa-2014. Isso após ouvirem seminário da empresa Deloitte, que fez consultoria na Copa-2006.

Sob nova direção. O presidente palmeirense, Affonso della Monica, costurou acordo com o grupo liderado por Luiz Gonzaga Belluzzo. Cederá o comando do futebol a ele e a Gilberto Cipullo, a partir de janeiro. Até lá, o vice José Cyrillo Jr. toca o setor.

Aliados. Em troca, Belluzzo e aliados apóiam Della Monica contra a reforma do estatuto, projeto de Mustafá Contursi de tomar o futebol. Eles têm 50 votos, que podem ser decisivos na votação no Conselho Deliberativo.

Filial. O Inter fez parceria com o São Carlos. Os gaúchos emprestarão atletas e ficarão com as revelações.

Sobrevida. Apesar do assédio da Europa, o empresário de Ilsinho, Wagner Ribeiro, disse que o atleta deve ficar pelo menos mais dois anos no São Paulo. Seu contrato é de quatro anos. Ao saber do interesse do Milan, o jogador respondeu que quer se projetar para a seleção e se valorizar antes de sair.

Oásis. Além do Milan, cujo representante gostou de Ilsinho, outros clubes europeus já mostraram interesse. Ribeiro diz que a lateral direita é carente no mundo.

À espera. A diretoria são-paulina alinhavou vários negócios para o time de 2007 -renovações e contratações. Mas só os fechará a partir de segunda-feira, se o time for campeão do Brasileiro.

Sem controle. Na tarde de ontem, o vice-presidente de comunicação do Corinthians, Flávio Adauto, ainda tentava se informar por que os jogadores tinham desistido de acabar com a lei do silêncio.

Acerto. O Clube dos 13 já acertou com o deputado Gilmar Machado (PT-MG) que o futebol terá legislação separada dos outros esportes, a ser feita no Congresso.


Colaboraram LUÍS FERRARI e PAULO GALDIERI , da Reportagem Local

Dividida

"Ele [Ilsinho] ficava no time B do Palmeiras e ganhava R$ 780. É só ver onde está agora para perceber que fiz certo"

Do empresário de Ilsinho, WAGNER RIBEIRO, sobre a acusação da diretoria do Palmeiras de que foi enrolada na transferência ao São Paulo


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