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Assassinato de dirigente expõe
candidatura da África do Sul
da Reportagem Local
Clarence Mlokoti, um dos principais dirigentes do futebol sul-africano, morreu em um hospital
na terça-feira à noite em decorrência de quatro tiros que recebeu
quando estava em seu carro em
Soweto, um bairro de Johannesburgo, na África do Sul.
A notícia, divulgada apenas ontem pela família, atrapalha os planos da África do Sul de receber a
Copa de 2006 -o país disputa
com Alemanha, Brasil, Inglaterra
e Marrocos o direito de abrigar o
segundo Mundial do século 21.
Mlokoti foi um dos fundadores
do Kaizer Chiefs, o time mais popular da África do Sul. Atuava como diretor do clube e contribuiu
também para o projeto sul-africano de receber a Copa do Mundo.
Nos anos 70, Mlokoti impulsionou o futebol sul-africano ao
abrir, de forma pioneira, espaço
para patrocinadores no país, que
ficou afastado por vários anos de
competições internacionais.
Mlokoti, 69, fazia uma visita ao
bairro de Soweto (conhecido por
ter muitas favelas) com sua esposa, Vivian, e uma filha quando foi
atingido por dois homens.
""Ele era um apaixonado pelo futebol. Deu uma grande contribuição ao futebol", disse Kaizer Motaung, diretor dos Chiefs.
Inspetores da Fifa deverão visitar a África do Sul em janeiro. Os
índices de criminalidade são bastante altos nos locais onde deverão acontecer partidas em um hipotético Mundial sul-africano.
Em novembro, Walter da Silva,
técnico que dirige o Moroka Swallows, time da primeira divisão da
África do Sul, foi sequestrado
pouco antes de uma partida do
Campeonato Sul-Africano.
Da Silva, que recebera várias
ameaças anônimas de morte, foi
libertado pelos sequestradores
(torcedores) depois da partida.
(RODRIGO BUENO)
Com agências internacionais
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