São Paulo, Sexta-feira, 17 de Dezembro de 1999


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Assassinato de dirigente expõe candidatura da África do Sul

da Reportagem Local

Clarence Mlokoti, um dos principais dirigentes do futebol sul-africano, morreu em um hospital na terça-feira à noite em decorrência de quatro tiros que recebeu quando estava em seu carro em Soweto, um bairro de Johannesburgo, na África do Sul.
A notícia, divulgada apenas ontem pela família, atrapalha os planos da África do Sul de receber a Copa de 2006 -o país disputa com Alemanha, Brasil, Inglaterra e Marrocos o direito de abrigar o segundo Mundial do século 21.
Mlokoti foi um dos fundadores do Kaizer Chiefs, o time mais popular da África do Sul. Atuava como diretor do clube e contribuiu também para o projeto sul-africano de receber a Copa do Mundo.
Nos anos 70, Mlokoti impulsionou o futebol sul-africano ao abrir, de forma pioneira, espaço para patrocinadores no país, que ficou afastado por vários anos de competições internacionais.
Mlokoti, 69, fazia uma visita ao bairro de Soweto (conhecido por ter muitas favelas) com sua esposa, Vivian, e uma filha quando foi atingido por dois homens.
""Ele era um apaixonado pelo futebol. Deu uma grande contribuição ao futebol", disse Kaizer Motaung, diretor dos Chiefs.
Inspetores da Fifa deverão visitar a África do Sul em janeiro. Os índices de criminalidade são bastante altos nos locais onde deverão acontecer partidas em um hipotético Mundial sul-africano.
Em novembro, Walter da Silva, técnico que dirige o Moroka Swallows, time da primeira divisão da África do Sul, foi sequestrado pouco antes de uma partida do Campeonato Sul-Africano.
Da Silva, que recebera várias ameaças anônimas de morte, foi libertado pelos sequestradores (torcedores) depois da partida. (RODRIGO BUENO)


Com agências internacionais

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