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São Paulo, sábado, 18 de janeiro de 2003

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Guerra à vista
Se for mesmo alijado da Copa Sul-Americana, o Atlético-MG promete armar um escarcéu. O clube diz ter apoio do ministro Agnelo Queiroz. "Ele ficou indignado e quer saber o que houve. Se isso for confirmado, vamos envolver governador, presidente. Está em jogo a moralidade do país", diz Alexandre Kalil, homem-forte do clube.

Castigo
Provavelmente o Atlético-MG, que teve sua vaga garantida pela CBF no ano passado, será punido pelas rusgas de Kalil com Ricardo Teixeira. A entidade deve indicar seis times, e a Confederação Sul-Americana escolheria, por um ranking histórico, os outros dois representantes do país -possivelmente Cruzeiro e Fla.

Nada oficial
A Sul-Americana diz que respeitará a indicação da CBF, mas que terá os seus critérios para definir os novos participantes brasileiros. Segundo a entidade, a oficialização sobre quem jogará sai em abril, quando será realizado o sorteio dos grupos.

No aguardo
Responsável pelo esporte no governo em MS, Rodrigo Terra saiu confiante da reunião que teve com Agnelo Queiroz na quarta-feira. Um grupo de deputados entregou ao ministro um documento de apoio ao nome de Terra para ocupar uma secretaria da pasta, subscrito por parlamentares, gestores públicos e dirigentes esportivos.

Entre dois amores
Renomeado para a Fundesporte, órgão que cuida do esporte em MS, Terra diz que tem mais quatro anos de trabalho no Estado, mas que não pode ignorar o movimento de respaldo ao seu nome. A secretaria preferida pelo grupo que o apóia e a de Participação e Lazer.

My name is Bond
Principal reforço do Vasco para a temporada, o meia-atacante Marcelinho tem desfilado em São Januário com o seu Audi importado. Mas o que chama a atenção no carrão são as placas. Além de serem de São Paulo, levam a numeração 0007.

Dois é demais
O COI (Comitê Olímpico Internacional) rechaçou a possibilidade de duas cidades abrigarem conjuntamente uma Olimpíada. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, havia oficializado uma consulta à entidade para lançar a candidatura dupla do Rio e de São Paulo, postulantes aos Jogos de 2012.

No papel
Em nota enviada à Folha, o COI informou que, de acordo com a Carta Olímpica, apenas uma cidade tem direito de realizar o evento. "Existe apenas a possibilidade de algumas modalidades serem disputadas em outra localidade que não seja a cidade-sede. Mas isso também depende de aprovação do COI."

Querer e poder
Segundo a secretária de Esportes de São Paulo, Nádia Campeão, a cidade não descartou a idéia por achá-la ruim, mas por já saber da posição do COI. "Se pudéssemos [Rio e São Paulo" fazer uma Olimpíada juntos, seria uma maravilha, mas desde sempre sabemos que não seria possível. Não sei porque requentaram essa idéia."

Duelo de forças
Encerrada a questão, o Rio tem como trunfo uma maior simpatia (não declarada) de Nuzman. São Paulo aposta no apoio do governo do PT.

Cabeça no bolso
Mais do que o vexame técnico, a resistência do Palmeiras em disputar a Série B reside na preocupação com o caixa. O clube não se conforma em receber do Clube dos 13 apenas 50% da cota de TV destinada aos associados que jogarão a Série A.

Permuta
O São Paulo, que não costuma viajar em sua pré-temporada devido ao seu estruturado CT, passará a semana que vem em Águas de Lindóia. Mas será bancado pela Johnson & Johnson. Em troca, os time promoverá um novo produto da empresa.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do técnico do Botafogo, Levir Culpi, sobre o quadro que encontrou no clube:
- Quando assumi, pensei que a coisa estava difícil, mas, quando vi, estava pior. A situação é caótica. Temos problemas administrativos, de estrutura, nas divisões de base e no profissional. Às vezes, fico mais ao telefone do que em campo.

CONTRA-ATAQUE

Mister Antipatia e seu trono

Número um do mundo, o australiano Lleyton Hewitt também lidera o ranking da antipatia.
Humilhações aplicadas aos rivais, provocações para as torcidas adversárias, declarações arrogantes para a imprensa (""Eu sou um estripador", disse após vencer em 2002 o torneio de Wimbledon) moldaram a (má) imagem pública do tenista.
Atualmente, porém, uma campanha publicitária no ar nas TVs australianas quer reverter sua reputação. O anúncio do papel higiênico começa com Hewitt sentado em um vaso sanitário, ligando por celular e pedindo para sua mãe levar um rolo.
Da tribuna, a genitora tira da bolsa um rolo e lança para um pegador de bolinha, que corre para o banheiro. Enquanto isso, dona Cherilyn Hewitt vira para a câmera e dispara:
- A mídia vem jogando tanta (biiiip) sobre meu filho nesses anos que ele vai precisar de um bocado de papel.
O publicitário crê que o spot de gosto duvidoso funciona:
- Mostramos a humildade e o humor que Hewitt exala, disse Craig Murphy. Será mesmo?


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