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Muricy e "2º pai" aprovam a atuação
DA ENVIADA A GUARATINGUETÁ
A noite de estréia de
Adriano recebeu a aprovação do novo técnico, Muricy Ramalho, e daquele a
quem o atleta costuma se
referir como seu segundo
pai, seu empresário, Gilmar Rinaldi. "O Adriano
conseguiu dar uns arranques bons, mas falta muita
coisa ainda", disse Gilmar.
Sentado em uma área
reservada, sem grandes luxos -era uma espécie de
miniarquibancada-, Gilmar foi o responsável pelos maiores sorrisos a cada
gol do pupilo. "Fazer dois
gols como ele fez foi fundamental para uma boa
estréia", declarou.
Adriano não jogava desde o dia 20 de outubro,
quando marcou o único
gol da vitória da Inter de
Milão sobre a Reggina.
No São Paulo, veio para
recuperar a forma física e
o lado psicológico. Em sua
volta ao Brasil, envolveu-se em um acidente de carro e foi visto bebendo cerveja em um show, acompanhado de Ronaldo.
Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, chegou a dizer que o atacante
precisava rezar mais. Mas
tudo foi apagado. "Eu já
sabia que ele poderia render. Daqui para frente ele
tem que jogar e mostrar o
que sabe", disse Muricy.
Como na entrevista de
apresentação no Morumbi, o atacante tornou a pedir para não ser chamado
pelo famoso apelido.
"Não quero ser chamado de Imperador. Estou
recomeçando no Brasil, e
nada melhor do que ser
chamado de Adriano. Imperador é coisa da Itália",
apelou novamente.
Adriano agora espera
uma nova estréia, desta
vez no Morumbi, diante da
torcida são-paulina, contra o Rio Preto, depois de
amanhã.0
(JT)
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