São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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Clubes consideram que irmãos são empresários como outros

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DE SÃO PAULO


Para os clubes de futebol, não há diferença de comportamento e forma de atuação entre os empresários que são parentes dos atletas cujas carreiras eles administram e os agentes sem ligação, além da profissional, com os jogadores representados.
"Não é porque é irmão que vai ser melhor ou pior. O que diferencia um do outro é o caráter e a competência", afirmou o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, em discurso semelhante ao de todos os dirigentes ouvidos pela reportagem.
Mas quem escolheu um familiar para conduzir sua carreira vê diferenças e vantagens nessa relação.
Edu Dracena, capitão e zagueiro do Santos, sente-se mais seguro tendo seu irmão, Renato Abonízio, cuidando de seus interesses. A confiança estabelecida pelo vínculo familiar é apontada como a principal razão para isso.
"Tem muito empresário que vê o jogador como uma mercadoria", afirma Dracena. Para ele, ter um irmão no cargo minimiza a possibilidade de isso acontecer.
Abonízio diz que, por ser irmão, já tomou atitudes que outros empresários não tomariam. "Já abri mão de comissão em contrato porque ele era muito bom para o meu irmão", relata o agente.
Já para Tiago Fernandes, empresário e irmão do atacante Jonas, do Grêmio, o fato de negociar com um membro da família tende a tornar as discussões profissionais passionais e acaloradas.
"Como a relação também é pessoal, um dos lados às vezes sai magoado", declara o empresário.(AF E RR)


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