São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FUTEBOL
Se eliminar os mexicanos do Atlas, time de Scolari garante uma equipe do Brasil na decisão da Taça Libertadores
Palmeiras joga por "hegemonia brasileira"

DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras entra em campo hoje com a missão de prolongar a hegemonia do Brasil na América.
O atual campeão da Taça Libertadores enfrenta o Atlas, no estádio Jalisco, em Guadalajara, às 23h40 (horário de Brasília).
Se vencer o confronto pelas quartas-de-final da competição, o time de Luiz Felipe Scolari garante automaticamente uma equipe brasileira na final da Libertadores.
Isso porque o Palmeiras, se passar desta fase, pegará o vencedor de Atlético-MG e Corinthians nas semifinais do torneio.
A supremacia brasileira em competições no continente já dura três anos. Cruzeiro, em 1997, Vasco, em 1998, e Palmeiras, em 1999, conquistaram o título da Libertadores e foram à Tóquio disputar o Mundial interclubes.
Todos os três clubes, no entanto, foram derrotados pelos europeus no Japão.
Na década de 90, os times brasileiros ganharam seis das nove edições da Libertadores. A Argentina ficou com dois títulos -Vélez Sarsfield, em 1994, e River Plate, em 1996-, e o Chile, com um -Colo-Colo, em 1991.
No cômputo geral, porém, os argentinos continuam com a vantagem no número de títulos conquistados. Os clubes da Argentina venceram 17 edições da competição. O Brasil vem em seguida, com 11. O Uruguai, que não vence o torneio desde 1988, com o Nacional, ganhou o torneio sul-americano oito vezes.
A hegemonia brasileira nas últimas edições se estende à recém criada Copa Mercosul. O Brasil, com o Palmeiras, em 1998, e com o Flamengo, em 1999, conquistou as duas edições já realizadas. Detalhe: as finais foram, nos dois anos, entre equipes do país.
Para o técnico Luiz Felipe Scolari, a maior dificuldade para que o Palmeiras prossiga na luta pelo bicampeonato são as más atuações da equipe como visitante.
"O time tem mostrado fragilidade fora de casa, e isso preocupa. Temos que mudar isso. Vamos ver se, desta vez, conseguimos um resultado um pouco melhor", declarou o treinador.
Nos quatro jogos que disputou até agora na Libertadores como visitante, o Palmeiras só conseguiu um ponto -quando empatou com o Juventude em 2 a 2, em Caxias do Sul.
O atacante Euller, que perdeu dois pênaltis contra o Peñarol, na última quinta-feira, tem a mesma opinião. "Temos que diminuir os espaços do Atlas, que é uma equipe bastante rápida, para acabar com essa coisa de não conseguir bons resultados fora de casa", disse o jogador, que formará dupla de ataque com o ex-cruzeirense Marcelo Ramos.
Para o meia Alex, que jogou apenas 45 minutos nos últimos dois jogos -contra Ponte Preta e Rio Branco-, o time tem que tentar impor seu jogo, mesmo jogando no México. "Temos que melhorar, não estamos nos apresentando bem. O Atlas merece respeito, mas temos condições de voltar com um bom resultado."


NA TV - PSN, ao vivo, às 23h40



Texto Anterior: Atlético-MG prioriza conversa em treino
Próximo Texto: Time, mais uma vez, improvisa na defesa
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.