São Paulo, quinta-feira, 18 de maio de 2000


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No clássico, torcedores admitem medo de violência

DA REPORTAGEM LOCAL

Para evitar a violência, os torcedores estão adotando medidas como fugir das aglomerações e só colocar a camisa do seu time dentro do estádio. A Folha ouviu 16 pessoas ontem no Canindé e todas disseram temer ir ao futebol.
A ambulante Izabel Bento, torcedora da Lusa, contou que quase levou uma pedrada no último sábado, em Campinas, quando foi ver seu time enfrentar o Guarani.
""Dei sorte, mas a pedra bateu no rosto da menina que estava atrás de mim", disse Bento.
Ela revelou que sempre leva a camisa do seu time na bolsa. ""Já imaginou se me vêem sozinha com a camisa da Lusa na marginal (Tietê)?"
O vendedor Wágner Estevam disse que ""os torcedores violentos só atacam em bandos e brigam por nada." Estevam, que estava com a noiva, disse conhecer ""gente que espera torcedores adversários para brigar".
Para o administrador de empresas Luiz Fernando Júnior, a violência também é maior fora do estádio. Antes do início da partida, os jogadores Emerson e Leandro, da Lusa, carregaram uma faixa com os dizeres: ""Violência, não!"













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