São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2001

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Torneio vira obsessão para cúpula e torcida

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de o arqui-rival Corinthians ter conquistado pela primeira vez o título mundial, a conquista da segunda edição do torneio virou questão de honra para a diretoria e para a torcida palmeirense.
O presidente do clube, Mustafá Contursi, começou o planejamento para a viagem assim que a Sul-Americana confirmou que o time teria vaga no Mundial, no ano passado.
A pessoas próximas, Mustafá dizia que o Palmeiras soube esperar sua hora -o time considerava que já devia ter participado do primeiro Mundial por ter conquistado a Libertadores de 1999- e que a equipe não desperdiçaria a chance de igualar o arquiinimigo.
Depois de uma campanha apenas razoável na Copa JH, o dirigente resolveu alterar sua política de "pés no chão" e reforçou a equipe. Trouxe de volta Alex, renovou com o lateral Arce e contratou Felipe, Muñoz, Alexandre e Leonardo.
A ambição palmeirense de se internacionalizar de vez fez com que o clube reservasse três locais em Madri para instalar a "Casa Palmeiras".
O anúncio oficial da programação do time foi feito com pompa. O clube esperava "invadir Madri" com mais de 3.000 torcedores, que exigiam de Celso Roth a conquista. Agora, o sonho está ameaçado.


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