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Ranking da Fifa indica
outro "grupo da morte"
TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde dezembro, quando as
chaves da Copa do Mundo foram
sorteadas, tornou-se lugar-comum dizer que o Grupo C - Argentina, Holanda, Sérvia e Montenegro e Costa do Marfim- era
o mais difícil do Mundial.
Não é o que o último ranking da
Fifa antes da Copa mostra.
Divulgada ontem, a lista teve a
manutenção dos três primeiros
(Brasil, República Tcheca e Holanda) e o salto do México, de sexto para quarto. Portugal subiu de
oitavo para sétimo. EUA (agora
quinto), França (oitavo) e Argentina (nona) caíram uma posição.
Calculando a média de cada
grupo da Copa alemã, o que tem a
melhor colocação é o E, de República Tcheca (2º lugar), EUA (5º),
Itália (13º) e Gana (48º): 17ª.
Desta chave sairá o adversário
do grupo do Brasil, o "segundo
mais difícil", de acordo com o
ranking: 21ª como posição média.
Só depois vem a chave de Argentina e Holanda, cuja média de
posição no ranking da Fifa é a 22ª.
No fundo vêm os grupos A (Alemanha, Polônia, Costa Rica e
Equador) -28,25- e G (França,
Suíça, Coréia e Togo) -33,25.
Mas nem sempre o indicado pelo ranking acaba ocorrendo. Em
2002, por exemplo, o grupo do
Brasil era o segundo mais fácil,
com 25,75 de posição média. O
país terminou a competição com
o título. A Turquia, outra equipe
da chave que também tinha China
e Costa Rica, ficou com o bronze.
Polêmico desde a criação, em
1993, o ranking contempla a atuação de cada equipe nos últimos
oito anos. São levados em conta a
relevância, o adversário, o local e
o placar de cada jogo. Só os sete
melhores resultados entram.
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