São Paulo, domingo, 18 de maio de 2008

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"Semelhança" com Rio vira esperança

DO ENVIADO À ÁFRICA DO SUL

A amizade de Carlos Alberto Parreira e uma acalentada suposta semelhança com o Rio de Janeiro estão entre as qualidades que algumas cidades da África do Sul consideram trunfo para tornarem-se a base da seleção brasileira no Mundial.
O que dificulta os planos é o fato de que as equipes jogarão em diferentes sub-sedes na primeira fase, como nos últimos Mundiais.
"O Carlos gosta muito de Durban. Ele sempre costumava vir aqui e sabe que os brasileiros gostariam da cidade, um pouco parecida com o Rio. Já falamos com ele sobre isso", disse July-May Ellingson, que cuida da construção do estádio local.
Na sala em que ela faz apresentações para jornalistas, há um painel que mostra como ficará a arena. Na arquibancada, aparecem bandeiras da África do Sul e do Brasil.
A tal semelhança com o Rio não vai além do fato de a cidade sul-africana ter praia, um calçadão com desenho parecido e altos índices de criminalidade.
Cidade do Cabo, porém, também se coloca no páreo para ser base da seleção brasileira. "Os torcedores brasileiros ficariam muito à vontade aqui. Nosso povo é alegre como o do Brasil", afirma Lorraine Gerrans, gerente do projeto do estádio local.
Em tom de mistério, o estafe que cuida dos planos da Cidade do Cabo comenta que Danny Jordan, presidente do comitê organizador, está tratando do assunto (aproximar os brasileiros do município). Ele é amigo de Ricardo Teixeira. (RP)


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