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"Semelhança" com Rio vira esperança
DO ENVIADO À ÁFRICA DO SUL
A amizade de Carlos Alberto Parreira e uma acalentada suposta semelhança com o Rio de Janeiro estão entre as qualidades que algumas cidades
da África do Sul consideram trunfo para tornarem-se a base da seleção
brasileira no Mundial.
O que dificulta os planos
é o fato de que as equipes
jogarão em diferentes sub-sedes na primeira fase, como nos últimos Mundiais.
"O Carlos gosta muito
de Durban. Ele sempre
costumava vir aqui e sabe
que os brasileiros gostariam da cidade, um pouco
parecida com o Rio. Já falamos com ele sobre isso",
disse July-May Ellingson,
que cuida da construção
do estádio local.
Na sala em que ela faz
apresentações para jornalistas, há um painel que
mostra como ficará a arena. Na arquibancada, aparecem bandeiras da África
do Sul e do Brasil.
A tal semelhança com o
Rio não vai além do fato de
a cidade sul-africana ter
praia, um calçadão com
desenho parecido e altos
índices de criminalidade.
Cidade do Cabo, porém,
também se coloca no páreo para ser base da seleção brasileira. "Os torcedores brasileiros ficariam
muito à vontade aqui.
Nosso povo é alegre como
o do Brasil", afirma Lorraine Gerrans, gerente do
projeto do estádio local.
Em tom de mistério, o
estafe que cuida dos planos da Cidade do Cabo comenta que Danny Jordan,
presidente do comitê organizador, está tratando
do assunto (aproximar os
brasileiros do município).
Ele é amigo de Ricardo
Teixeira.
(RP)
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