São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Seleção argentina chega a BH e se diz tão pressionada quanto o Brasil

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A seleção argentina, comandada por Alfio Basile, chegou na noite de ontem a Belo Horizonte tão pressionada quanto o Brasil de Dunga, disseram o meia Riquelme e o lateral-direito Zanetti, escalados para falar com os jornalistas que esperavam a equipe no hotel.
"Nós sofremos a mesma pressão que o Brasil, é importante conseguirmos a vitória.
Para nós, não importa o que se passa com Dunga, mas temos a obrigação de ganhar", disse Riquelme, criticado pela imprensa por não ter jogado o que se esperava dele no empate em casa com o Equador, no domingo. Zanetti seguiu a mesma toada. "Creio que temos a obrigação de ganhar", disse, acrescentando que a vitória eliminará a pressão pelo fato de a Argentina ter perdido as três últimas partidas para o Brasil, uma delas a decisão da Copa América (3 a 0), no ano passado.
Sobre a decisão de 2007, Zanetti respondeu: "Não tomamos essa partida [de hoje] como revanche. Daremos o melhor para a Argentina". Em seguida, deixou claro que não é bem assim. "Esperamos que amanhã [hoje] isso possa terminar e ser outra história."
Robinho foi apontado por Riquelme como o principal jogador da seleção de Dunga. E Zanetti disse que a ausência do meia Kaká é "muito importante para a Argentina".
A Argentina chegou às 19h30 ao hotel e não fez o reconhecimento do gramado do Mineirão, onde Riquelme brilhou neste ano jogando pelo Boca Juniors ante o Cruzeiro. "Espero que a sorte permaneça."
Apesar da confiança típica dos argentinos, o jornal "La Nación" afirmou ontem que o Brasil é "um grande pesadelo" para o time de Basile. (PAULO PEIXOTO)

Colaborou ADRIANA KÜCHLER, de Buenos Aires


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