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Betis ameaça a permanência de Scolari
da Reportagem Local
A permanência de Luiz Felipe
Scolari no comando do Palmeiras depende apenas de um acerto financeiro entre o técnico, o
clube e a co-gestora Parmalat.
O contrato de Scolari se encerra no próximo domingo. Embora o treinador e o presidente palmeirense, Mustafá Contursi,
continuem afirmando que nada
ainda está definido, as negociações já foram iniciadas, e só um
desacordo financeiro pode impedir a renovação.
O próprio diretor de futebol do
Palmeiras, Sebastião Lapolla, interlocutor direto de Contursi,
admite a situação.
"É claro que ele fica. Agora só
depende de alguns acertos entre
Palmeiras e Parmalat", revelou.
Outro empecilho à permanência seria o interesse do Betis na
contratação de Scolari.
O clube espanhol já havia fechado com o argentino Americo
Gallego, mas a Federação Espanhola não permitiu a inscrição,
alegando que ele não tinha o
tempo exigido (três anos) de experiência como treinador.
O Betis, então, iniciou uma
operação para tirar Scolari do
Palmeiras, dispondo-se a pagar
um salário de até US$ 200 mil
-US$ 80 mil a mais do que o
gaúcho ganha hoje.
Só que a Parmalat também está disposta a qualquer coisa para
manter o técnico.
"Não tenho o menor medo de
dizer que ele será nosso técnico
em Tóquio nem tenho dúvida de
que ele vai ficar no Palmeiras
por muito tempo", garantiu o
diretor da Parmalat para o Palmeiras, Paulo Angioni.
Como Scolari também tem interesse na permanência (ontem,
ele afirmou que só tratará do assunto na próxima semana), um
reajuste salarial deve ser suficiente para que fique por mais
dois anos no clube.
Evasivo, como de hábito, Contursi afirmou "não ter pressa"
na negociação -apesar de ter
apenas três dias para defini-la.
"Temos uma final de Paulistão
pela frente. As coisas têm que ser
planificadas."
(FV e FM)
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