DA REPORTAGEM LOCAL

Além do insucesso das categorias de base nas competições sul-americanas, os "rebentos" que surgem como esperanças da modalidade no país acabam buscando espaço na Europa.
O pivô Leandro Bredariol, 19 anos e 2,18 m, atua no Real Madrid B, da liga espanhola. Tiago Splitter, 15 anos e 2,05 m, negociou sua transferência para o Taugres/Bosconia, da Espanha.
Tiago, que chegou a receber propostas de clubes nacionais, como o Vasco, decidiu ir à Europa em razão do salário, da estrutura e da organização oferecidos pelo basquete espanhol. Ele concluiu que o clube espanhol seria uma "vitrine" importante.
Dos 12 jogadores que disputaram o Mundial juvenil, no ano passado, em Portugal, apenas o ala/pivô Guilherme Joanoni, que preferiu atuar na Espanha, não participou do último Nacional masculino de basquete.
Poucos atletas abaixo de 20 anos, no entanto, tiveram oportunidade de ocupar a condição de titular no time adulto.
Apenas o pivô Tiagão, antes de operar o joelho, e o ala/pivô Jeferson conseguiram tal proeza jogando pelo Barueri/Vasco. "O jogador tem que escolher a equipe para onde vai. Os grandes clubes contratam atletas de alto padrão e caros. É lógico que o treinador acaba deixando mais tempo esses jogadores em quadra", analisa Lula, técnico da seleção no Mundial juvenil. (ALF E FZB)


Texto Anterior: Veteranos ainda lideram estatísticas
Próximo Texto: Dirigente diz dar prioridade a equipes de base
Índice