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JUCA KFOURI
O Ratinho roeu
Enquanto o Palmeiras brilha na Copa Mercosul, o Corinthians, o Vasco e o SBT
tratam de enferrujá-la.
Tanto que a própria Confederação Sul-Americana de
Futebol já se arrepende por
tê-la preferido à Supercopa,
uma competição que tinha, ao
menos, um critério -envolvia
os campeões da Libertadores.
A confederação pensa até
em ressuscitá-la, pois admite
que dela possa sair um dos
representantes da América do
Sul para o Mundial de clubes
que a Fifa organizará.
O fato é que a tal da Copa
Mercosul é um fracasso.
Nada que justifique a péssima campanha do Corinthians
ou o SBT resolver transmitir
apenas o segundo tempo das
partidas, mesmo que um Vasco esteja jogando com seu time reserva.
Não justifica mas reflete o
que dá organizar um torneio
sem critérios, por melhor que
seja o prêmio para os clubes.
A Copa Mercosul virou um
mico que o Ratinho roeu.
A coluna recebeu a seguinte
carta de Fernando A. C. Souza
Pinto, diretor-presidente da
Varig, datada de 14 de setembro e aqui transcrita literalmente: "Na sua sempre bem
informativa coluna de hoje
tem uma notícia sobre o COB
e a VARIG que gostaríamos
muito de esclarecer e retificar.
Mantemos uma antiga e harmoniosa parceria com o COB,
que sempre honrou e vem
honrando todos os compromissos firmados com a nossa
Empresa. No momento, por
esses acordos, o COB tem uma
conta de R$ 600.830,00 com a
VARIG, que vem sendo mensalmente paga, e não de R$ 3
milhões.
Por oportuno, informamos
que essa entidade continua a
merecer a nossa inteira confiança e consideração".
Não tenho motivo algum
para duvidar do presidente da
Varig, mas devo, é óbvio, esclarecimento a você, leitor.
Recebi a informação de que
o COB deveria R$ 1 milhão à
Varig de uma pessoa que me
pareceu séria, mas, ao mesmo
tempo, ressentida por algum
motivo com a entidade.
Tratei de checar e rechecar a
informação e fiquei surpreso
ao saber que a dívida era três
vezes maior e que a conta corrente do COB tinha até saído
do sistema de computadores
da Varig, algo que acontece
sempre que há problema com
algum devedor.
Admito os motivos para que
o assunto seja tratado diplomaticamente pelo presidente
da companhia, de resto, uma
pessoa de fino trato.
Mas mantenho a informação como a publiquei.
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