São Paulo, sexta, 18 de setembro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice FUTEBOL Novo uniforme resgata tom esquecido após co-gestão com Parmalat Verde total volta à camisa do Palmeiras, até 2000
FÁBIO VICTOR da Reportagem Local Sumido da camisa do Palmeiras desde o início da co-gestão com a Parmalat, em 1992, o verde total está de volta ao clube. No próximo domingo, no jogo contra o Vitória, a equipe estará apresentando o seu novo uniforme -o quarto em seis anos- que resgata o verde escuro como tonalidade predominante. A camisa número um do time tem hoje dois tons de verde -um claro, outro escuro- e já iniciava uma tímida "volta às origens". O novo uniforme simboliza a concretização dessa tendência. O verde escuro domina a camisa desde o início do século -embora o primeiro modelo, adotado à época da fundação do Palestra Itália, em 1915, fosse azul e branco. Outra novidade será a estampa de um símbolo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) alusivo ao título da Copa do Brasil-98 -que era inédito no clube. O escudo ficará no centro da nova camisa, entre a gola e a logomarca da Santal (bebida isotônica da Parmalat), que já vinha sendo afixada desde o início do ano e será efetivada no uniforme. De acordo com a diretora de Marketing da Parmalat, Vânia de Alcântara Machado, a nova camisa deverá ter uma vida útil de aproximadamente dois anos. "É normal estarmos mudando a camisa a cada dois anos, seguindo uma tendência de novos estilos de confecção", afirmou. O atual contrato da multinacional italiana com o Palmeiras vai até dezembro, mas o clube está tentando renová-lo até 2001. A diretora da Parmalat declarou que o novo modelo foi escolhido de comum acordo com a empresa. "Não houve imposição de nenhum dos lados, não há problemas nessa área. O maior motivo da mudança foi a conquista da Copa do Brasil, e aproveitamos então para dar uma modernizada. Mas nunca iríamos fazer uma camisa com um verde claro, pois sabemos a importância que as tradições têm para o clube." Confeccionado pela empresa Rhumell, e com patrocínio da Reebok, o modelo terá ainda uma gola mais decotada que a anterior e com detalhes em verde e branco. "Ficou bem graciosa. Só mudou porque o clube permitiu, pois ele é o âmago de tudo", disse o coordenador da Santal Prosport para o Palmeiras, Paulo Angioni. A primeira mudança sofrida pelo uniforme na década, em abril de 92, logo após a assinatura da co-gestão com a Parmalat, causou surpresa e até indignação nos setores mais tradicionais do clube: no lugar do "verdão", um tom "desbotado", mesclado com o branco em listras verticais. Três anos depois, em maio de 1995, na segunda mudança, as listras permaneceram, mas o verde ficou mais escuro, a logomarca da Parmalat ganhou mais espaço, e a gola, que era branca, ficou verde. Na terceira alteração, em maio de 1997, sumiram as listras verticais brancas e apareceram os dois tons de verde -modelo que vigorou até o jogo de anteontem contra o Independiente, na Argentina. Seguindo a tendência de marketing da Parmalat, a camisa do Juventude, outro co-gestor da empresa, também mudou. Desde o jogo de anteontem contra o Santos, a logomarca da Parmalat na camisa do clube gaúcho foi substituída pela da Yoplat -marca de produtos lácteos da empresa. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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