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BASQUETE
Após fiascos nos Mundiais, presidente da entidade diz que programação no próximo ano independe de treinador
CBB adia escolha de técnicos para 2003
MARCELO SAKATE
DA REPORTAGEM LOCAL
Alheio à discussão sobre a definição do comando técnico da seleção masculina, o presidente da
Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, o Grego,
afirmou que somente no próximo
ano anunciará os treinadores do
país (do time feminino também).
"Depois de receber, na terça-feira, o relatório das comissões técnicas [sobre os Mundiais], terei
reuniões com o Hélio [Rubens,
técnico da seleção masculina] e o
[técnico da feminina, Antonio
Carlos] Barbosa. Mas não há
pressa. A decisão sobre o comando só sairá em 2003", diz Grego.
Segundo o dirigente, o país não
será prejudicado pela indefinição.
"A programação da CBB para
2003 independe de quem estiver
no comando dos times. Inclusive,
já entramos em contato com algumas federações para marcar
amistosos no ano que vem."
Grego afirma ainda que não
opinará sobre o debate público
sobre a sucessão, em referência à
discussão entre Hélio Rubens e
Marcel, técnico que criticou os
métodos do primeiro e disse ter
condições de reerguer a seleção a
curto prazo -o atual treinador
pediu, no mês passado, dez anos
para tornar o país uma potência.
Hélio Rubens comanda o time
masculino desde junho de 1997.
Durante o período, o time deixou
de disputar uma Olimpíada, a de
Sydney, em 2000, apenas pela segunda vez na história -a outra
ocorrera em Montréal-1976.
Em Mundiais, foi décimo em
1998 (segundo pior posto já obtido, atrás do 11º de 1994) e oitavo
em setembro, em Indianápolis,
onde o sonho dos Jogos de Atenas-2004 ficou mais distante.
No Pré-Olímpico de 2003, o
Brasil terá como principais adversários na luta por uma das três vagas EUA, Argentina, Porto Rico e
Canadá -os três primeiros ficaram à sua frente no Mundial.
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