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Muricy amansa, porém alfineta os gremistas
Propenso a manter esquema tático 4-4-2, treinador minimiza críticas à torcida adversária, mas dá estocada em cartolas rivais
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o jogo com o Grêmio, o
técnico Muricy Ramalho tem
duas preocupações: o clima
tenso com os gaúchos e o esquema tático de sua equipe.
Ontem, o treinador tentou
minimizar a polêmica iniciada
por ele, quando afirmou que
torcedores gremistas jogariam
bombas no hotel. Mas não deixou de dar alfinetadas na diretoria do clube gaúcho, que criticou suas declarações.
Um diretor gremista chegou
a dizer que Muricy entregara a
final da Taça Libertadores.
"Relatei o que aconteceu em
2004. Jogavam foguetes perto
do hotel", afirmou sobre a véspera da final em que dirigiu o
Inter. "[Os gremistas] devem
ter imaginado, visto só uma
parte da declaração. E falaram
besteira. Gente que não entende de futebol", disse Muricy.
No treino, ele apareceu de
boné vermelho, cor do Inter,
mas negou ser provocação.
Muricy afirmou que sempre
foi respeitado pela diretoria
gremista. Admitiu que "é muito
ruim jogar lá [Olímpico]" pela
qualidade do Grêmio.
Para superar as dificuldades,
Muricy tende a manter o esquema 4-4-2. Para isso, pode
improvisar o zagueiro André
Dias na lateral-direita, no lugar
de Ilsinho, suspenso.
"Não gostaria de tirar o Souza do meio-campo, nem o
Leandro de sua posição. Estão
bem, e o que determina é o jogador. Mas teria de improvisar
um cara leve na lateral."
André Dias está inativo há
dois meses. Vai jogar após acordo com o Goiás e mandado de
garantia da Justiça Desportiva.
Também pode voltar na zaga,
com o retorno do esquema 3-5-2. Assim, Souza ficaria na ala direita. "Vou testar as duas formações e escolher."
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