São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2001

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Trabalho para Guga voltar ao topo será árduo

DO ENVIADO A SYDNEY

Perdida a liderança do ranking de entradas e a batalha pelo bi da Corrida dos Campeões, Gustavo Kuerten terá nos próximos meses um trabalho árduo para retornar ao lugar que deixou escapar nesta semana no Masters de Sydney.
Se a Corrida é zerada a partir de janeiro e deixa todos novamente em condições de igualdade, na lista de entradas, o sistema mais tradicional do tênis, o brasileiro terá dificuldades para tomar a liderança de Lleyton Hewitt no primeiro semestre do próximo ano.
O problema é que a maioria dos pontos que Guga terá que defender está concentrada nesse período, em que acontece a maioria dos torneios no saibro.
De janeiro a junho do próximo ano, o brasileiro defende 2.450 pontos, ou quase dois terços do que tem hoje.
Já Hewitt tem uma situação muito mais tranquila no próximo semestre.
O australiano somente precisa defender 1.325 pontos, o que significa menos de um terço da sua pontuação atual.
Dessa forma, para superar o adversário e voltar ao lugar que ocupava até o início do Masters de Sydney, o brasileiro precisará ter um desempenho ainda acima do que registrou nos seis primeiros meses de 2001, quando teve a melhor performance da sua carreira.
"Agora terei alguém para passar. Estive muitas semanas como líder do ranking, e assim não podia alcançar ninguém", brincou Kuerten, que neste ano superou a marca do romeno Ilie Nastase e já é o nono na história com mais tempo encabeçando a lista, com 43 semanas.
Em sua nova condição, Guga deixará de ser o primeiro cabeça-de-chave e terá que jogar mais que Hewitt para voltar ao topo das listas da ATP. (PC)

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