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Trabalho para Guga voltar ao topo será árduo
DO ENVIADO A SYDNEY
Perdida a liderança do ranking de entradas e a batalha pelo bi da Corrida dos Campeões,
Gustavo Kuerten terá nos próximos meses um trabalho árduo para retornar ao lugar que
deixou escapar nesta semana
no Masters de Sydney.
Se a Corrida é zerada a partir
de janeiro e deixa todos novamente em condições de igualdade, na lista de entradas, o sistema mais tradicional do tênis,
o brasileiro terá dificuldades
para tomar a liderança de Lleyton Hewitt no primeiro semestre do próximo ano.
O problema é que a maioria
dos pontos que Guga terá que
defender está concentrada nesse período, em que acontece a
maioria dos torneios no saibro.
De janeiro a junho do próximo ano, o brasileiro defende
2.450 pontos, ou quase dois terços do que tem hoje.
Já Hewitt tem uma situação
muito mais tranquila no próximo semestre.
O australiano somente precisa defender 1.325 pontos, o que
significa menos de um terço da
sua pontuação atual.
Dessa forma, para superar o
adversário e voltar ao lugar que
ocupava até o início do Masters
de Sydney, o brasileiro precisará ter um desempenho ainda
acima do que registrou nos seis
primeiros meses de 2001, quando teve a melhor performance
da sua carreira.
"Agora terei alguém para
passar. Estive muitas semanas
como líder do ranking, e assim
não podia alcançar ninguém",
brincou Kuerten, que neste ano
superou a marca do romeno
Ilie Nastase e já é o nono na história com mais tempo encabeçando a lista, com 43 semanas.
Em sua nova condição, Guga
deixará de ser o primeiro cabeça-de-chave e terá que jogar
mais que Hewitt para voltar ao
topo das listas da ATP.
(PC)
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