São Paulo, quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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Belluzzo está na mira de promotor

DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO

Além de ter sido punido pelo STJD ontem a cumprir 270 dias de suspensão, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, enfrenta duas ações na esfera criminal.
Ontem, o promotor Paulo Castilho, do Ministério Público de São Paulo, requisitou a abertura de inquérito policial, segundo o artigo 268 do Código Penal ("incitar a prática de crime"), cuja pena é de três a seis meses de detenção ou multa, em caso de condenação.
A outra ação que Belluzzo enfrenta é uma queixa-crime, movida pelo árbitro Carlos Eugênio Simon.
O juiz alega que, se algo acontecer a ele ou à sua família, o culpado será o dirigente do Palmeiras.
Belluzzo criticou o árbitro após a derrota palmeirense para o Fluminense, no último dia 8, e acusou o tribunal esportivo de agir com parcialidade.
À pena imposta pelo STJD, cabe recurso, em três dias, e o advogado do Palmeiras, José Mauro Couto de Assis Filho, já anunciou que vai recorrer.
O caso será então analisado pelo Tribunal Pleno do STJD -ontem, a decisão foi tomada pela 2ª Comissão Disciplinar.
No período em que estiver suspenso, Belluzzo não poderá assinar documentos relativos ao futebol do Palmeiras nem usar das prerrogativas do cargo, como assistir aos jogos da tribuna de honra.
Salvador Hugo Palaia, 1º vice-presidente eleito, substituirá Belluzzo enquanto durar a punição.
Se o clube for campeão brasileiro no período em que Belluzzo estiver afastado, será Palaia quem receberá a taça na festa da CBF, no Rio de Janeiro.
Belluzzo não compareceu ao julgamento porque, segundo o clube, sua mãe está bastante doente.
O presidente do Palmeiras foi denunciado por seis artigos e poderia ser punido com mais de seis anos de suspensão -nesse caso, não poderia chegar ao final de seu mandato, que vai até janeiro de 2011.
Após o jogo contra o Fluminense, Belluzzo classificou Simon -que anulou um gol de Obina- como "ladrão" e "crápula" e afirmou que, caso o encontrasse, iria agredi-lo. O presidente do Palmeiras também levantou suspeitas sobre o julgamento em que o atacante Vagner Love foi punido com dois jogos de suspensão


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