DA REPORTAGEM LOCAL

Primeiro grande clube que deverá ter seus presidenciáveis submetidos ao crivo dos sócios, o São Paulo ainda considera as mudanças impostas pelo novo Código Civil "obscuras". A próxima eleição à presidência do clube está marcada para abril de 2004.
Normalmente caracterizada por disputas acirradas entre situação e oposição, a próxima eleição será aberta para o voto dos 6.000 sócios do clube possui, segundo a atual diretoria.
O presidente Marcelo Portugal Gouvêa não crê que seja viável a organização de uma eleição que atenda às necessidades explicitadas no capítulo "Das Associações" do novo código.
Segundo ele, a eleição para conselheiros que mais reuniu votos até hoje no São Paulo não atraiu mais do que 2.000 dos associados. O dirigente aposta em duas frentes: na mudança de tópicos da lei ou na agilização do projeto de transformação do clube em empresa.
"Ainda falta um ano para vigorarem as novas disposições. Não vou agilizar uma mudança de estatuto para depois desfazê-la", disse, referindo-se ao projeto de alteração do artigo 59 do novo código, que tramita no Congresso. Se aprovado, ele permitirá que a eleição para presidente continue indireta, desde que esteja prevista no estatuto do clube. (MR E RP)


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